Um paradoxo é um argumento aparentemente sólido que conduz a uma afirmação aparentemente falsa ou contraditória. Porque a afirmação é falsa ou contraditória, somos levados a recusá-la; mas, por outro lado, não é fácil ver como se pode fazê-lo, dado que há um argumento aparentemente sólido a seu favor.
Nem sempre é fácil ver que argumento é colocado em causa por um paradoxo. Resolve-se um paradoxo mostrando que o argumento em que se baseia não é sólido: porque é inválido ou porque depende de premissas falsas. Mais raramente, resolve-se um paradoxo afirmando que a conclusão que parecia falsa ou contraditória não o é.
O paradoxo de Moore consiste em afirmar que não há contradição entre acreditar que p e afirmar que não-p. "Está chovendo mas eu não acredito que está". Esta afirmação é aparentemente falsa porque quando declaro que p, expresso uma crença que p. Se afirmo conhecer x, creio que x; se prometo fazer y, expresso uma intenção de fazer y. Por isso não se pode dizer que “está a chover mas eu não acredito que está”. Esta afirmação é estranha em termos lógicos mas não é auto-contraditória, e é dessa forma que se resolve o paradoxo. Eu posso realizar um acto de fala e negar a presença do seu estado intencional correspondente. Assim eu posso afirmar “é meu dever informar que p, mas realmente não acredito que p”, pois posso emitir um acto de fala em nome de outro. Ou então, pode estar a chover e posso afirmar que acredito que não está a chover porque posso ter a crença de que aquilo não é chuva.
Nem sempre é fácil ver que argumento é colocado em causa por um paradoxo. Resolve-se um paradoxo mostrando que o argumento em que se baseia não é sólido: porque é inválido ou porque depende de premissas falsas. Mais raramente, resolve-se um paradoxo afirmando que a conclusão que parecia falsa ou contraditória não o é.
O paradoxo de Moore consiste em afirmar que não há contradição entre acreditar que p e afirmar que não-p. "Está chovendo mas eu não acredito que está". Esta afirmação é aparentemente falsa porque quando declaro que p, expresso uma crença que p. Se afirmo conhecer x, creio que x; se prometo fazer y, expresso uma intenção de fazer y. Por isso não se pode dizer que “está a chover mas eu não acredito que está”. Esta afirmação é estranha em termos lógicos mas não é auto-contraditória, e é dessa forma que se resolve o paradoxo. Eu posso realizar um acto de fala e negar a presença do seu estado intencional correspondente. Assim eu posso afirmar “é meu dever informar que p, mas realmente não acredito que p”, pois posso emitir um acto de fala em nome de outro. Ou então, pode estar a chover e posso afirmar que acredito que não está a chover porque posso ter a crença de que aquilo não é chuva.
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