quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DETERMINISMO MODERADO

Parece que ficámos encurralados num canto. Temos de rejeitar o determinismo radical porque nega a validade da responsabilidade moral. Mas temos igualmente de rejeitar o libertarianismo, porque se fosse verdadeiro nunca teríamos justificação para considerar as pessoas moralmente responsáveis pelas suas acções.
O problema está na nossa definição de liberdade. Dissemos antes que chamaríamos livre a uma escolha se ela não fosse causada. Mas há uma outra e mais útil concepção de escolha livre. Para ilustrá-lo, imagina os soldados Silva e Nunes de sentinela durante a guerra, Silva depois de 72 horas acordado em batalha e Nunes depois de um bom descanso. Supõe que Silva tenta ao máximo estar acordado, enquanto que Nunes, digamos, por travessura, se deixa deliberadamente dormir. Parece que neste caso deveríamos repreender Nunes por se ter deixado adormecer, mas não Silva, porque Nunes, se quisesse, poderia ter estado acordado, enquanto Silva não poderia, ainda que de facto o desejasse. Nunes deveria ser considerado culpado porque ele quis fazer a acção maldosa, enquanto Silva deve ser considerado inocente ou, pelo menos, ser perdoado, porque ele quis fazer o seu dever, estar acordado e tentou ao máximo fazê-lo. Podemos dizer que Nunes ter adormecido foi um acto livre, porque não foi compelido ― não foi forçado a adormecer "contra a sua vontade". Mas Silva ter adormecido não foi livre, porque ele foi compelido pela fadiga corporal a fazer o que desesperadamente não queria fazer, a saber, adormecer.
Os deterministas moderados consideram a ausência de compulsão, e não a ausência de causa, como o critério da liberdade de escolha. Em termos gerais, defendem que as pessoas agem livremente quando fazem o que querem e escolhem fazer e não agem livremente quando o que fazem é forçado ou compelido. Por outras palavras, de acordo com os deterministas moderados, uma vontade livre é simplesmente uma vontade não-compelida.

Compulsão interna e externa
As acções compulsivas dividem-se em dois tipos, internas e externas, consoante a origem da força compulsiva. A sentinela que tenta ao máximo estar acordada mas apesar disso adormece é vítima de compulsão interna, porque forças psicológicas no interior do seu corpo são a causa de que adormeça. As crianças fechadas nos quartos pelos pais são vítimas de compulsão externa, porque as forças que constrangem o seu comportamento são externas aos seus corpos. Os deterministas moderados defendem que a ausência de compulsão, e não a ausência de causa, é a marca de um acto livre. Todos os actos são causados, mas apenas alguns são compelidos.

Acções determinadas podem ser livres
Recorda agora os três princípios que conduzem ao determinismo radical, a saber, 1) que o determinismo é verdadeiro, pelo que todas as nossas escolhas e acções são determinadas por circunstâncias passadas; 2) que as acções determinadas por circunstâncias passadas não podem ser livres; e 3) que somos moralmente responsáveis apenas por acções livres. Deve ser óbvio neste momento que os deterministas moderados aceitam os princípios 1) e 3) mas rejeitam o princípio 2). Eles chamam a atenção para que, na vida diária, o critério de escolha livre não é a escolha ser não-causada mas antes a escolha ser não-compelida, não forçada, pelo que a pessoa faz o que ele ou ela quer e escolhe fazer. Os deterministas moderados "salvam" assim a ideia de responsabilidade moral e resolvem o problema do livre-arbítrio versus determinismo defendendo que a liberdade necessária para justificar considerar as pessoas moralmente responsáveis pelas suas acções não é a liberdade do determinismo, que nunca temos, mas a liberdade da compulsão, a liberdade para fazer o que queremos fazer, o que com frequência temos.

Razões para aceitar o determinismo moderado
A razão fundamental para aceitar o determinismo moderado é que parece resolver o problema sem violar quaisquer intuições fortemente arreigadas. Ao contrário do libertarianismo, o determinismo moderado é consistente com a tese determinista muito bem estabelecida segundo a qual tudo tem uma causa. Ao contrário do determinismo radical, é consistente com a ideia de que temos justificação para considerar as pessoas moralmente responsáveis pela maior parte das suas acções. Além disto, diz-nos grosso modo as acções pelas quais somos responsáveis (as que não são compelidas) e pelas quais não somos (as que são compelidas) e fornece-nos um critério para decidir em casos particulares (as acções que queremos fazer não são compelidas, ou livres, as acções que não queremos fazer mas fazemos na mesma são compelidas, ou não livres). E fá-lo de um modo tal que está razoavelmente de acordo com a prática diária. Uma vez que, em geral, na vida diária somos desculpados pelas acções compelidas e considerados responsáveis apenas pelas não-compelidas.

Dificuldades do determinismo moderado
O determinismo moderado enfrenta dois problemas fundamentais. Primeiro, como os próprios deterministas moderados costumam afirmar, o critério para determinar se as escolhas são livres ou compelidas precisa de ser refinado. Dissemos que, em termos gerais, as acções são livres quando os agentes fazem o que querem fazer e são compelidas quando é ao contrário; e que uma pessoa é responsável apenas pelas suas acções livres. Considera então os casos seguintes:
1. Uma dama imensamente rica da Avenida de Roma rouba um alfinete de gravata de diamantes na Ourivesaria Sarmento, da Rua do Ouro. O alfinete não tem qualquer utilidade para ela e mais tarde irá lamentar tê-lo roubado. Mas, na altura, qualquer que tenha sido a razão, não resistiu à tentação de roubá-lo ― o seu desejo de roubar foi mais forte do que o seu desejo de não o fazer ― pelo que escolheu fazê-lo. Ainda assim, é frequente dizer-se que uma tal pessoa é doente mental, uma cleptomaníaca que age compulsivamente, e, portanto, não é responsável pelas suas acções. Contudo, de acordo com o critério de compulsão aqui apresentado, a sua acção tem de ser considerada livre.
2. Um prisioneiro de guerra, depois de ter sido barbaramente torturado, entrega segredos ao inimigo. Ele quer revelar os segredos e escolhe fazê-lo (para evitar ser mais torturado). Geralmente julga-se que ele não deve ser castigado por tê-lo feito, porque quase toda a gente, mais cedo ou mais tarde, cede à tortura. Contudo, de acordo com o critério de liberdade que fornecemos, ele escolheu livremente revelar os segredos.
3. Uma pessoa internada num hospital para doentes mentais mata outra numa luta por causa de um parceiro sexual. Essa pessoa quer matar e escolhe matar e, no entanto, a maior parte de nós diria que, devido a ser louco, não é responsável.
4. Um marido que investiu bastante na sua mulher e no seu casamento apanha-a na cama com outro homem e mata-a num acesso de paixão. Na altura, ele quer matá-la e escolhe fazê-lo ― ninguém o força. No entanto, algumas pessoas diriam que ele não deveria ser castigado por este acto, uma vez que, nestas circunstâncias, não era livre para dominar a sua raiva.
5. Sob o efeito de sugestão pós-hipnótica, Silva mata a avó. Ele gosta dela e normalmente nem lhe passaria pela cabeça fazer-lhe mal. Apesar disso, na altura da decisão, ele quer matá-la. Deste modo, de acordo com o critério de liberdade dos deterministas moderados, o acto parece ser livre, embora a maior parte de nós dissesse que o Silva não era um verdadeiro agente livre.
6. Quando lhe deram grandes doses para o ajudar a suportar as dores causadas por ferimentos de guerra, Nunes adquiriu, sem quaisquer más intenções, o vício da morfina. Agora arruína a sua vida ao tentar satisfazer o hábito. Embora seja verdade que quer romper com o hábito, também é verdade que, quando cede e toma a droga, quer tomá-la (o seu desejo pela droga é mais forte do que o seu desejo de romper com o hábito) e escolhe tomá-la. A maior parte de nós diria que tomar a droga é uma acção compelida. Contudo, com base no critério aqui apresentado, parece ser livre.
A compulsão não é a única defesa
Como é óbvio, não podemos ter a certeza de que o determinismo moderado resolve o problema até sabermos como lidar com casos como os que acabámos de apresentar. Diferentes deterministas moderados tratam estes casos de forma diferente. Uma forma é chamar a atenção para que a liberdade de compulsão não é o único critério de responsabilidade moral. As crianças, por exemplo, são frequentemente desculpadas por escolherem livremente acções pelas quais os adultos são castigados. O mesmo se passa com doentes mentais. A questão é que tais pessoas de algum modo carecem de estatuto moral, talvez porque não se pode esperar que saibam a natureza moral dos seus actos (como a criança de três anos que puxa a irmã bebé para fora do berço) ou que saibam as consequências das suas acções (o louco que acidentalmente deita fogo a uma casa) ou tenham a vontade para agir com base nesse conhecimento (o doente esquizofrénico que não sai da cama).

Precisamos um critério de desejo verdadeiro
Outra forma de lidar com o problema é defender que às vezes o que queremos e escolhemos num dado momento ― digamos, no calor da paixão, como no Caso 4, acima ― não é o que realmente queremos fazer; pensa no arrependimento que se segue a termo-lo feito. Deste ponto de vista, a intensidade relativa dos nossos vários desejos ao longo de um grande período de tempo determina os nossos verdadeiros desejos num dado momento. Desta forma, as acções compelidas têm origem quando os nossos desejos mais fortes num dado momento conflituam com os nossos desejos mais fortes a longo prazo. Um exemplo disto é o desejo de tomar a droga que, num dado momento, um toxicómano tem mesmo que, em geral, o seu desejo mais forte seja o de perder o hábito.
Muitas pessoas ainda consideram o determinismo e a responsabilidade moral incompatíveis
O objectivo da investigação filosófica é ver como as coisas nos parecem depois de termos ouvido os argumentos, especialmente os da outra parte.
Depois de ouvir os argumentos a favor do determinismo moderado, os libertarianos, em particular, ainda acham errado considerar as pessoas responsáveis pelas suas acções se essas acções são causadas por leis naturais sobre as quais os seres humanos não têm qualquer domínio. Também não lhes serve de nenhum consolo ouvir que as pessoas escolhem fazer a maior parte do que fazem, ou que as suas acções resultam dos seus desejos ou motivos, se esses desejos, motivos e, deste modo, todas as escolhas, são determinadas por leis naturais. Considerar pessoas responsáveis em tais circunstâncias parece-lhes ser como considerar robots responsáveis pelas suas acções.
E talvez este seja o ponto principal. Há alguma razão para tratar os seres humanos de forma diferente das mesas, cadeiras, televisores ou computadores? Há alguma coisa nas relações humanas ou na nossa natureza social que constitua uma razão para olhar os seres humanos como responsáveis pelo que fazem, e os televisores e computadores não? Parece adequado censurar os amigos quando nos decepcionam, mas não um computador (limitamo-nos a mandar arranjá-lo). A forma como nos sentimos a propósito de pessoas é substancialmente diferente da forma como nos sentimos a propósito de máquinas inanimadas, e esse sentimento diferente é a justificação ― se há alguma ― para considerar as pessoas e não as máquinas responsáveis pelas suas acções (não-compelidas).Por que, então, continuam a existir discordâncias sobre este tema? Em parte, talvez, devido a uma falta de atenção aos argumentos dos outros lados da questão. Mas, em parte, devem-se também a diferenças a propósito de outras questões filosóficas que estão com ele relacionadas, talvez mesmo a diferenças acerca da natureza do próprio empreendimento filosófico. Por exemplo, alguém cujas convicções religiosas exigem que as pessoas sejam consideradas responsáveis por algumas das suas acções não pode consistentemente apoiar a posição do determinismo radical acerca da questão do livre-arbítrio. Embora não seja prático lidar com todas as questões relacionadas ao mesmo tempo, o que eventualmente dissermos a seu propósito ajuda a determinar que respostas à questão do livre-arbítrio versus determinismo podemos aceitar.
Howard Kahane
Retirado de http://www.filedu.com/

Qual das três teorias estudadas (Determinismo radical, Libertismo e Determinismo moderado) é a mais plausível? Justifica. (Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.)

23 comentários:

Roxanne, 10ºC, nº19 disse...

O determinismo moderado, visto que apesar de tudo estar determinado não quer dizer que não tenhamos culpa em qualquer coisa que fazemos. O determinismo radical diz que como tudo esta determinado, não temos responsabilidade moral sobre os nossos actos. Mas isto não é totalmente verdadeiro, pois muitas vezes temos escolha. Já o determinismo moderado acredita que tudo esta determinado mas que mesmo assim não temos responsabilidade moral em tudo o que fazemos.. tudo depende das circunstancias em que acontecem.
Acho eu, foi o que percebi, o texto é enorme stor, uma pessoa perde-se :S

Nuno nº14 10ºC disse...

Como já aprendemos, o determinismo radical defende que não temos livre-arbítrio e que todos os acontecimentos estão determinados, ou seja, todos os acontecimentos estão casualmente determinados pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza. Mas também já vimos que existem duas objecções a esta teoria. Uma é que, se não temos livre-arbítrio, não podemos ser moralmente responsáveis; e se não podemos ser moralmente responsáveis não podemos ser castigados; mas é absurdo não podermos ser castigados; o determinismo radical é falso. Outra objecção é que a experiência do livre-arbítrio é muito forte, não podemos evitar acreditar que temos livre-arbítrio porque isso faz parte do próprio processo de agir. Outra teoria é o libertismo. O libertismo defende que nem todos os acontecimentos estão determinados e que temos livre-arbítrio, ou seja, temos a capacidade para decidir em liberdade. Tal como o determinismo radical, esta teoria também tem as suas objecções. Uma delas é que muitas vezes antes de agirmos ponderamos as vantagens e desvantagens de eventuais opções que tomamos, avaliamos as alternativas disponíveis e as consequências prováveis do que viermos a fazer e que acção está mais de acordo com os nossos desejos, crenças e valores. Neste caso, ou a escolha não foi verdadeiramente livre, ou foi verdadeiramente livre, apesar de ter sido determinado pelos acontecimentos anteriores. A outra teoria em análise é o determinismo moderado, que defende que o determinismo pode coexistir com o livre-arbítrio. O determinismo moderado, defende, então, que somos livres quando o que escolhemos e o modo como agimos resulta causalmente do que queremos, e o que queremos não resulta de qualquer coacção, doença ou controlo artificial. Assim, ao contrário do libertismo, o determinismo moderado é consistente com a tese determinista muito bem estabelecida segundo a qual tudo tem uma causa; e ao contrário do determinismo radical, é consistente com a ideia de que temos justificação para considerar as pessoas moralmente responsáveis pela maior parte das suas acções. Mas tal como as outras teorias, o determinismo moderado tem as suas objecções. No texto é referido que as acções são livres quando os agentes fazem o que querem fazer e são forçadas quando é ao contrário; e que uma pessoa é responsável apenas pelas suas acções livres. Mas tendo em conta os exemplos apresentados no texto, chegamos à conclusão que este critério necessita de ser refinado, pois não está muito correcto. Após analisar as três teorias, eu penso que a teoria mais plausível é o determinismo moderado, pois como já referi anteriormente, ao contrário do libertismo, o determinismo moderado é consistente com a tese determinista muito bem estabelecida segundo a qual tudo tem uma causa; e ao contrário do determinismo radical, é consistente com a ideia de que temos justificação para considerar as pessoas moralmente responsáveis pela maior parte das suas acções.

carina coelho disse...

Eu acho que é o determinismo moderado é a teoria mais plausível. Isto porque, ao contrário do libertismo(defende que temos livre-arbítrio e que só o universo físico é determinista) o determinismo moderado defende que tudo tem uma causa. Para além disto, o determinismo moderado, ao contrário do determinismo radical,(teoria segundo a qual não temos livre-arbítrio e todos os acontecimentos estão determinados por causas anteriores) diz que a causalidade é compatível com a liberdade e a responsabilidade moral. Por isto, e por o determinismo moderado defender que se as nossas acções são causadas pela nossa vontade, e a nossa vontade não está sujeita a qualquer compulsão, então esta é livre, é que eu acho que o determinismo moderado é o mais plausível.

Tiago Tojal disse...

Eu acho que a teoria mais plausivel seja o determinismo moderado porque parece ser a teoria mais relacionada com a verdade.

Luís Ramos disse...

Para mim a teoria plausível é a que tem mais valor de verdade.

Cristiana / 10ºA / nº7 disse...

A meu ver, a teoria mais plausível é sem dúvida a do determinismo radical. Como tal, penso que tudo está determinado e o livre-arbítrio é uma ilusão. No entanto, uma das objecções ao determinismo, diz-nos que a experiência do livre-arbítrio é muito forte, daí ser-nos impossível pensar que não somos livres numa discussão. Na minha opinião, ainda bem que existe essa objecção, pois sem ela o determinismo seria muito forçado e demasiado restrito e rígido. Por isso, eu mesmo apoiando esta teoria incondicionalmente, tenho e terei sempre a noção de que nos debates e discussões com que me depararei vou sentir-me livre por uns instantes.
O libertismo é uma teoria que não aceito, por ser oposta ao determinismo, mas também não a coloco de parte. Como já disse o livre-arbítrio é-nos sentido nas discussões e debates, mas isso não faz com que não seja uma ilusão. Por um lado o libertismo apoia a responsabilidade de cada um de nós, contudo acho que tanto o nosso estado de espírito de cada dia, a nossa sociedade, a nossa cultura, o nosso ambiente escolar ou profissional, os nossos genes e por isso a nossa própria personalidade, determinam sempre as nossas acções, mesmo não nos apercebendo.
Quanto ao determinismo moderado, essa é a teoria que menos aceito. Acho que é uma teoria com pouca lógica, pois resulta da junção de duas teorias opostas. Na minha opinião a objecção a esta teoria é bem mais forte do que a própria teoria, o que a enfraquece, tal como nos argumentos, em que a conclusão é mais plausível que as premissas. Eu acho que o determinismo não pode de maneira alguma coexistir com o livre-arbítrio. A teoria diz-nos que somos livres quando o que escolhemos e o modo como agimos resulta do que queremos, determinado pela nossa personalidade, acrescentando que se não formos obrigados ou forçados a escolher algo, a nossa escolha é livre. Mas a maneira como a nossa personalidade se forma tem altos e baixos, daí termos dias bons e outros menos bons. E esse estado de espírito varia de dia para dia, daí se dizer que todos os dias agimos de forma diferente. Essa variação, na minha opinião, está directamente relacionada com acções passadas, por isso já estamos a ir ao encontro do determinismo, logo a acção não pode ser livre.

Sara Oliveira, nº21,10ºC disse...

Na minha opinião, a teoria mais plausivel é a do determinismo radical, pois esta teoria defende que não temos livre-arbítrio e que o universo é determinista.

Bruno Francisco Lima Nº4 10ºC disse...

Na minha opinião, a teoria mais plausível é o determinismo moderado visto que o determinismo radical defende que não temos responsabilidades e que tudo está determinado o que não é verdade. o libertismo também penso que não é verdadeiro porque se fosse verdadeiro nunca teríamos justificação para considerar as pessoas moralmente responsáveis pelas suas acções.

Ricardo Silva Nº18 10ºC. disse...

Na minha opiniao a teoria mais plausivel é o determinismo radical pois na minha prespectiva nos estamos determinados, todas as nossas acçoes estao condicionaas pelas leis da natureza e por os acontecimentos anteriores.
Como o stor disse nao devemos confundir determinismo com fatalismo, pois o fatalismo diz que alguns acontecimentos sao inevitaveis. Eu discordo.

Miguel Tomás Nº7 10ºC disse...

A teoria com que mais estou de acordo é com o determinismo moderada, pois acho que tudo está condicionada pela lei da natureza e por acontecimentos anteriores..
Assim sendo as pessoas sao responsabilizadas pelas suas acções

José Alexandre Teixeira nº11 10ºC disse...

A teoria do determinismo radical é a teoria que, na minha opinião é a mais plausível. Tudo está determinado e o livre-arbítrio não passa de uma mera ilusão.
O determinismo moderado, é a teoria que menos concordo. Acho que é uma teoria pouco coerente, pois resulta da junção de duas teorias incompatíveis.
O libertismo defende que nem todos os acontecimentos estão determinados e que temos livre-arbítrio, ou seja, temos a capacidade para decidir em liberdade. Tal como o determinismo radical, esta teoria também tem as suas objecções. Uma delas é que muitas vezes antes de agirmos ponderamos as vantagens e desvantagens de eventuais opções que tomamos, avaliamos as alternativas disponíveis e as consequências prováveis do que viermos a fazer e que acção está mais de acordo com os nossos desejos, crenças e valores. Neste caso, ou a escolha não foi verdadeiramente livre, ou foi verdadeiramente livre, apesar de ter sido determinado pelos acontecimentos anteriores.

-José Alexandre Teixeira nº11 10ºC

Anónimo disse...

A teoria mais plausivel é o determinismo radical pois esta defende que nao temos livre arbitrio e que o universo e determimista, ou seja tudo esta determinado por desejos e crenças anteriores, por causas passadas. Defende que o livre - arbitrio é uma ilusão pois nao somos livres de escolher o que quer que seja, porque tudo é determinado acontecer .
ana cruz nº1 10ºc

Paula Nº15 10ºC disse...

Na minha opinião, a teoria que parece mais plausivel é determinismo moderado, visto que,é a teoria que defende que o livre-arbitrio é mera ilusão e que tudo tem uma causa, ao contrário do libertismo, que defende que temos livre-arbitrio, e do determinismo radical, cujo este, defende que não temos livre-arbitrio e que todo esta causalmente determinado. Sendo assim, para mim o determinismo moderado o mais plausivel pois consistente na tese determinista segundo a qual tudo tem uma causa.

Unknown disse...

O problema do livre-arbitrio é um problema em aberto, porque nenhuma teoria existente (determinismo radical, moderado e libertismo ) é minimamente plausível.O libertismo, não tem argumentos é das teorias menos plausível. O determinismo moderado é a teoria mais aceitável, mas é pouco plausível. No meio disto tudo, sobra-nos o determinismo radical, que é a teoria mais plausível.

Márcia nº13 10ºC

Tatiana disse...

Para mim, a teoria mais plausível é a do determinismo moderado, visto que defende que somos livres quando o que escolhemos e o modo como agimos resulta causalmente do que queremos, e o que queremos não resulta de qualquer coacção, doença ou controlo artificial.
O determinismo radical defende que todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza, o que a meu ver não é totalmente verdade, uma vez que penso que nem todos os acontecimentos estão determinados por acontecimentos anteriores ou pelas leis da natureza. E quanto ao Libertismo não concordo totalmente com a teoria porque penso que se o Libertismo for verdadeiro, nós não temos responsabilidade moral e não podemos considerar as pessoas moralmente responsáveis pelas suas acções.
Logo, penso que no meio destas 3 teorias a mais plausível a meu ver é o determinismo moderado.

Tatiana Raquel Pereira nº22..10ºC

Carolina Silva nº8 10ºC disse...

Para mim a teoría mais plausível é o determinismo moderado, pois acho que é a que contem mais valor de verdade.

Carla Duarte disse...

Na minha opinião a teoria mais plausível é a do determinismo moderado porque ao este defende que tudo está determinado e que ao mesmo tempo temos livre arbítrio o que na minha opinião é plausível pois tudo está determinado porque tudo o que fazemos tem uma causa para ser realizado no entanto também temos livre arbítrio porque podemos alterar o que tencionamos fazer.

Inês 10ºA disse...

O determiniso moderado defende que as nossas escolhas são livres, quando não são compelidas, quando não houve factores exteriores que nos levaram a optar.
Creio que nunca vou saber se é a teoria mais plausível, mas é aquela em que acredito mais veementemente, apesar de achar que há algumas objecções a ter em conta.
No caso que nos foi apresentado no texto, é bem demonstrada a distinção entre uma "escolha forçada" e um "escolha livre": enquanto que Nunes decidiu ficar a dormir, Silva adormeceu porque o seu corpo já não aguentava a fadiga corporal, e desse modo fez o que não queria fazer, adormecer.
A escolha de Nunes foi livre, porque ele decidiu que queria ir dormir sem que nada o levasse a isso, enquanto que Silva adormeceu, não por vontade própria, mas porque, como já referi, não aguentou a fadiga corporal.
Assim, posso concluir que nem todas as nossas acções são livres e deste modo o compatibilismo não dá totalmente resposta ao problema do livre-arbítrio.

Anónimo disse...

O determinismo moderado é a teoria que diz que o determinismo pode coexistir com o livre-arbítrio. Deste modo acho qeu esta é a teoria mais plausivel, tendo mesmo assim algumas contradições.
O determinismo radical defende que não temos livre-arbítrio e que o universo é determinista.
E o libertismo dfende que temos livre-arbítrio e que só o universo fi´sico é determinado.
Discordo com ambos!

Se somos parte do universo e se este está determinado, e nao temos livre-arbítrio... Como podemos nós explicar as nossas escolhas?
Exemplo: Tenho 3 hipóteses de escolha, para ir para casa. Caminho 1 - encontro-me com a SrªGracinda, está sempre a falar e tenho que ir estudar.
Caminho 2 - Passo pelo café onde o Srº António me oferece sempre um sumo e "obriga-me" a jogar ás cartas.
Caminho 3 - É aquele mais sossegado, onde tem crianças, apenas, a brincar no jardim.
Opto por ir pelo caminho 3. Como explico a minha escolha!? Se tudo está determinado e não temos livre-arbítrio, então não poderia ter direito á escolha. Pois eu mesmo querndo ir estudar poderia optar pelo caminho 2 e parar no café do Srº António... Logo, não concordo com o determinismo radical, pois este diz que tudo, que o universo é determinista...
Também discordo em parte com o libertismo, pois como já referi em cima este diz que temos livre-arbítrio mas que só o universo está determinado. Se eu chutar uma bola e esta bater contra o vidro e por sua vez parti-lo... eu tive a intenção de chutar a bola pois queria marcar golo... mas nao tive a intenção de partir o vidro. Mas porque é que parti? Há uma explicação... o facto de chutar mel a bola (sem intenção) implicou ter partido o vidro, mas podia nao acontecer... parti o vidro pois chutei mal a bola. Chutei a bola pois queria marcar golo... Logo, não concordo com o libertismo, pois neste exemplo a causa de ter partido o vidro foi um acontecimento anterior... chutei a bola mal.

Como é referido no texto, o facto do Silva ter adormecido foi porque não tinha dormido a noite toda, e nenhum humano é capaz de batalhar a noite toda e continuar durante mais um dia... Ele queria continuar. mas nao foi capaz... e este não ter sido capaz , não foi porque ele quisesse, foi porque não aguentou.
Mas o facto do Nunes o ter feito não é aceitavel pois este dormira ... esta acção foi por vontade propria do Nunes...

Com isto concordo com o determinismo moderado que diz que o determinismo radical e o libertismo podem coexistir... pois posso fazer uma coisa por vontade propria mas estar determinada por acontecimentos anteriores...

Maria Corujo n.24 10C

Anónimo disse...

Na minha opinião é o determinismo moderado. Isto porque apesar de tudo estar determinado nós temos livre-arbítrio, isto é, somos livres de escolher aquilo que mais queremos.

Sara Fernandes n.º20 10.ºC

Carolina Almeida, nº9, 10ºC disse...

Penso que seja a do determinismo moderado visto que tenta concordar o libertismo e o determinismo radical. O determinismo moderado diz que temos livre arbitrio mas que o mundo fisico esta determinados, isto faz tambem com que a responsabilidade moral seja aceite, visto que por muito que as coisas estejam determinadas eu tenho sempre (ou quase sempre) livre-arbitrio logo tenho de ter responsabilidade moral. Eu concordo com esta tese porque consegue agrupar e compatibilisar várias coisas numa só.

Anónimo disse...

no determinismo moderado, mudam algumas coisas em relaçao ao determinismo radical, está tudo determinado mas devemos ter responsabilidade perante aquilo que fazemos pois também depende muito daquilo que fazemos.

Ana Rita Almeida nº2 10ºC

Anónimo disse...

Se todos os acontecimentos estão determinados causalmente por acontecimentos anteriores, que acontecimento anterior foi utilizado para a criação do primeiro acontecimento de sempre?