quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Por que razão havemos de ser morais?

Por que razão havemos de ser morais? Esta pergunta exige razões para agirmos moralmente. Quem faz esta pergunta pode aceitar que é incorrecto matar crianças por prazer, por exemplo. Essa pessoa não quer saber o que é correcto ou incorrecto; o que ela quer saber é se há alguma razão para fazer o que é correcto (e para não fazer o que é incorrecto). Do mesmo modo, uma pessoa pode aceitar que, quando se vai à praia, se deve levar toalha; mas essa pessoa pode perguntar que razões há para ir à praia. Analogamente, pode aceitar-se que, se agirmos moralmente, não devemos matar crianças por prazer; mas ao mesmo tempo pode perguntar-se que razões há para agir moralmente.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ÉTICA E RELATIVISMO CULTURAL

Relativismo Cultural (RC): "Bem" significa "socialmente aprovado." Escolhe os teus princípios morais segundo aquilo que a tua sociedade aprova.
O relativismo cultural (RC) defende que o bem e o mal são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade.
Começaremos por ouvir uma figura ficcional, a que chamarei Ana Relativista, e que nos explicará a sua crença no relativismo cultural. Ao ler o que se segue, ou explicações semelhantes, proponho-lhe que reflicta até que ponto esta é uma perspectiva plausível e se se harmoniza com o seu ponto de vista. Depois de ouvirmos o que Ana tem para dizer, consideraremos várias objecções ao RC.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Determinismo e liberdade na acção humana

Determinismo, livre-arbítrio e ainda a responsabilidade moral. Irei basear-me no filme “Rope” de Alfred Hitchcock para poder falar sobre estes três conceitos. Este filme fala de dois jovens que decidem matar um colega para poderem pôr em prática aquilo que tinham aprendido nas aulas de um dos seus professores, querendo mostrar assim que eram seres superiores pertencendo a uma minoria de seres que vivem acima dos conceitos morais. Para isto decidiram cometer o crime perfeito.
Comecemos então pelo conceito de livre-arbítrio. No filme, quando os dois rapazes decidem matar o seu colega, para porem em prática o que tinham aprendido nas aulas, dá-nos a ideia de que tanto o poderiam ter feito como simplesmente poderiam ter decidido não o fazer. Eles tinham liberdade de escolha. Não tinham ninguém a obrigá-los a fazerem isso, nem nada lhes aconteceria caso não tivessem feito, logo foram livres de o fazer, tiveram livre-arbítrio.