quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Senso comum e conhecimento científico

Ao longo das últimas décadas é inegável o reconhecimento do avanço científico e tecnológico, surgindo várias coisas que têm mudado a forma de viver da natureza humana, os transportes, as comunicações, a vacinação, a bomba atómica. Nem todo o conhecimento científico tem sido benéfico, mas a ciência, com o seu método, tem vindo a ajudar a prever e descobrir fenómenos que até então pereceram longe do nosso conhecimento. Ao contrário do senso comum, do conhecimento proveniente das tradições, dos ditados ou provérbios que se mantém estático, o conhecimento científico demonstra a sua dinâmica e os seus resultados.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Introdução à deontologia kantiana

Se o bem último da nossa ação é para muitos a felicidade, para Kant o bem último é a boa vontade, ou seja, a boa vontade é a única capaz de garantir que uma ação foi realizada por dever e não por algum tipo de desejo ou interesse. Como o próprio Kant afirma ao dizer que a “boa vontade não é boa por aquilo que promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta, mas tão-somente pelo querer, isto é em si mesma, e, considerada em si mesma, deve ser avaliada em grau muito mais alto do que tudo o que por seu intermédio possa ser alcançado em proveito de qualquer inclinação, ou mesmo, se se quiser, da soma de todas as inclinações”.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

David Hume - causalidade, indução e mundo exterior

Hume pensa que, pelo recurso à memória e à imaginação, o ser humano é capaz de associar ideias, até de ideias que não têm correspondência na realidade, como por exemplo a ideia de sereia, de centauro. Contudo, existem princípios como as ideias se unem entre si, a que David Hume chama de “princípios de conexão entre ideias”, sendo que estes princípios de associação ou conexão de ideias podem ser de três tipos: “a semelhança, a contiguidade no tempo e no espaço, e a causa ou efeito”.