Collingwood é um expressionista na medida em que define a arte como a expressão imaginativa das emoções; ao mesmo tempo é um idealista uma vez que em momentos cruciais afirma que uma obra de arte não precisa estar incorporada num material particular; pode estar puramente na mente do artista.
A sua ideia aqui parece ser que uma obra de arte não precisa de ser tangível: Pode existir meramente como uma ideia, na mente do artista. Tipicamente, os artistas fazem de facto objectos quando exprimem as suas emoções artisticamente. O seu envolvimento com os meios – seja tinta, barro, ou outro material – pode fazer parte do processo: Mas estes objectos são sempre simplesmente os meios através dos quais os observadores podem construir o trabalho por si próprios na sua própria mente. A verdadeira obra existe na forma de ideias na mente do seu criador, e na mente de quem está a apreciar a obra.
Para Collingwood, a apreciação da arte envolve a imaginação. “Uma verdadeira obra de arte é uma actividade total que a pessoa que dela desfruta apreende ou tem dela consciência pelo uso da sua imaginação.”
WARBURTON, Nigel, O que é a Arte?, 1ª edição, 2007. Lisboa: Editorial Bizâncio, pp. 68-69
A sua ideia aqui parece ser que uma obra de arte não precisa de ser tangível: Pode existir meramente como uma ideia, na mente do artista. Tipicamente, os artistas fazem de facto objectos quando exprimem as suas emoções artisticamente. O seu envolvimento com os meios – seja tinta, barro, ou outro material – pode fazer parte do processo: Mas estes objectos são sempre simplesmente os meios através dos quais os observadores podem construir o trabalho por si próprios na sua própria mente. A verdadeira obra existe na forma de ideias na mente do seu criador, e na mente de quem está a apreciar a obra.
Para Collingwood, a apreciação da arte envolve a imaginação. “Uma verdadeira obra de arte é uma actividade total que a pessoa que dela desfruta apreende ou tem dela consciência pelo uso da sua imaginação.”
WARBURTON, Nigel, O que é a Arte?, 1ª edição, 2007. Lisboa: Editorial Bizâncio, pp. 68-69
2 comentários:
Concordo totalmente com Collingwood ao afirmar que a apreciação da arte envolve a imaginação. Na obra de Van Gogh, aqui exposta, estão representados uns sapatos de camponês. À partida, é tudo o que se apresenta. São objectos necessários e funcionais. Sem eles,o camponês magoaria os pés nos campos e nos caminhos. Ao contemplarmos o quadro, a nossa imaginação voa e podemos ver os torrões de terra agarrados às solas, imaginar os campos, as searas, que estes sapatos calcaram. A obscuridade por baixo das solas, sugere a intensidade do caminhar. O negrume do interior sugere o caminhar solitário e penoso. A deformação dos sapatos leva-nos a imaginar os pés doridos e cansados do camponês e somos levados a imaginar uma bacia de água quente onde ele mergulha os pés, plenos de veias salientes. Somos nós, com a mão em concha que lhe vamos deitando àgua até aliviar as dores dos pés e as dores da vida.
Podíamos continuar a voar pelas asas da imaginação...
Isabel
A Isabel foi ao encontro das emoções expressas pelo autor. É nisso mesmo que consiste a teoria da arte como expressão.
António Paulo
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