sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

CONHECIMENTO A PRIORI

O conhecimento a posteriori e a priori são modalidades epistémicas. Uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida sem o concurso da experiência empírica. Assim, 2 + 2 = 4 é uma proposição conhecível a priori porque posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento. Mas para saber que a água é H2O tenho de me socorrer da experiência empírica – não posso fazê-lo recorrendo unicamente ao pensamento. Dada a definição de analiticidade, é fácil perceber que todas as frases analíticas exprimem proposições conhecíveis a priori. Pois se para saber o valor de verdade de uma frase analítica basta reflectir sobre o significado das palavras e a sintaxe da frase, isso significa que não é necessário recorrer à experiência empírica para identificar como verdadeira a proposição expressa.
Todo o conhecimento proposicional é uma relação entre um agente cognitivo e uma proposição que é por ele conhecida. Logo, também o conhecimento a priori é uma relação entre um agente cognitivo e uma proposição que é por ele conhecida. Assim, um modo mais rigoroso de definir conhecimento a priori é o seguinte:
·         Uma dada proposição é conhecível a priori por um dado agente cognitivo se, e só se, esse agente conhecer essa proposição sem recorrer à experiência empírica
Posto isto, considere-se as seguintes duas frases:
1)    Se Sócrates era um ser humano, era um ser humano.
2)    Sócrates era mais pesado do que Platão.
Os recursos envolvidos para poder conhecer o valor de verdade destas frases diferem substancialmente. No primeiro caso, basta raciocinar; no segundo, é preciso recolher informações históricas sobre Sócrates e Platão. No primeiro caso, o agente cognitivo limita-se a pensar; no segundo, é preciso consultar documentos, testemunhos e estudos.
No entanto, para que alguém saiba que a primeira frase é verdadeira tem de compreender as palavras que nela ocorrem. Se um polícia chinês que nada saiba de português for confrontado com uma inscrição desta frase num bloco de notas de um presumível assassino, terá de consultar dicionários e gramáticas, ou falar com pessoas que saibam português. Só depois desta atividade empírica poderá o polícia chinês perceber que a frase é verdadeira. Todavia, isto não impede a frase 1 que exprime uma verdade lógica elementar, de ser conhecível a priori.
O conhecimento do significado das palavras, apesar de claramente empírico, não torna a frase 1 unicamente conhecível a posteriori. Continua a existir uma diferença crucial entre o tipo de experiência necessário para determinar o valor de verdade das frases 1 e 2. O conhecimento necessário para determinar o valor de verdade da frase 1 é meramente linguístico; o conhecimento necessário para determinar o valor de verdade da frase 2 é extralinguístico.
A experiência empírica necessária para compreender o significado das palavras não conta. Esta decisão não é arbitrária. Para determinar o valor de verdade de qualquer frase, seja ela qual for, é necessário ter um conhecimento do que terá de ser empírico, do significado das palavras envolvidas. Logo, se não aceitássemos a nossa decisão, a categoria do conhecimento a priori ficaria vazia. No entanto, é óbvio que há uma diferença substancial entre saber que se Sócrates era mortal, era mortal e saber que Sócrates era mais pesado do que Platão. No primeiro caso não temos de possuir qualquer informação factual além da linguística; no segundo, a informação linguística, só por si, não é suficiente para determinar o valor de verdade da frase. Logo, há uma distinção que deve ser mantida e que corresponde à divisão tradicional entre conhecimento a priori e conhecimento a posteriori.
Há uma excepção adicional. As verdades da aritmética e da lógica são, tipicamente, susceptíveis de serem conhecidas a priori. No entanto, podemos ser incapazes de determinar por puro raciocínio que uma fórmula como {(p v q) [(p → r) (q → r]} → r é logicamente verdadeira. Para determinar o valor de verdade desta fórmula, podemos ter de fazer uma tabela de verdade. Todavia, o conhecimento assim obtido é ainda a priori. Fazer uma tabela de verdade é uma mera extensão da capacidade de cálculo; nada diz sobre o mundo para além da tabela de verdade. Apesar de podermos ter de recorrer a papel e lápis para realizar alguns cálculos complexos, como equações ou fórmulas lógicas complexas, o resultado é conhecido a priori.
MURCHO, Desidério, Essencialismo Naturalizado Aspectos da Metafísica da Modalidade, 2002. Coimbra: Angelus Novus, pp. 20-22

TAREFA:
O que significa conhecer algo a priori?

45 comentários:

Dom Malquisto, o Magnânimo. disse...

Muito interessante sua abordagem. Essa questão epistêmica nos remete diretamente a Kant e também a Descartes. Reacende aquele antigo debate entre ceticismo e dogmatismo e os conceitos de inatismo. Teria dito Descartes que o conhecimento matemático e a ideia de Deus seriam ideias inatas e universais. O empirismo desencadeado pelo avanço científico teria proposto o contrário: somente o que é testável pelo sensível poderia ser considerado critério de verdade. Que é uma natureza mais fiel; a abstração ou a ortodoxia sensível?

carina coelho disse...

Uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida sem o concurso da experiência empírica. Uma pessoa sabe uma determinada coisa a priori se souber essa coisa através do conhecimento e não pela experiência.

Por exemplo, consideremos dois exemplos:
1 - O Cristiano Ronaldo estudou mais que o Mourinho.
2 - O Mourinho é um ser racional.
Ora, no primeiro caso temos que recorrer a fontes para saber se o Ronaldo estudou mais ou menos que o Mourinho, trata-se, portanto de um conhecimento a posteriori. No segundo caso basta recorrer ao pensamento, uma vez que todas as pessoas são racionais.
Apesar disto, algumas coisas podem levar a pensar se são a priori ou não. Alguns raciocínios que temos que fazer devido a cálculos mais complexos, não faz com que deixe de ser um conhecimento a priori; isto porque, nada disto nos transmite informação acerca do mundo.

Assim, e como já referi, os cálculos, sendo mesmo mais complexos, e a lógica, por mais elaborados que sejam, não muda no tipo de conhecimento, são conhecimentos a priori.

Paula Lopes Nº15 11ºC disse...

Conhecemos a priori uma dada proposição quando não recorremos à experiência para a conhecer.
Por exemplo, uma pessoa sabe a priori que 2+2=4 quando faz um cálculo mental, não recorrendo à experiência.

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.

Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.

Por exemplo, para saber que 2+2=4 basta pensar sobre isso, é, por isso, um conhecimento a priori.


Beatriz Martinho, nº 1, 11º A

Fábioo Silva disse...

Um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, ou pelo pensamento apenas.
Ou seja, não usamos a experiência, apenas usamos o pensamento.
Um exemplo poderá ser:
2+2=4 sabemos que é verdade, pois recorremos apenas ao pensamento.

Anónimo disse...

Quando se conhece algo a priori, conhece-se apenas recorrendo ao pensamento. Para sabermos que 2+2=4 temos uma fonte de conhecimento diferente da fonte do conhecimento de que a neve é branca. Para sabermos que 2+2=4 basta recorrer ao pensamento. Mas, para saber que a neve é branca temos de ver neve, recorrendo à experiência (conhecimento a posteriori). Segundo Immanuel Kant, os juízos a priori são aqueles em que se verifica uma independência de toda e qualquer experiência.

Exemplo:
Um objeto todo branco não pode ser azul.

Este conhecimento é a priori. O conceito de branco, de azul e de cor teve de ser adquirido pela experiência, vendo cores. Mas apesar de adquirirmos os conceitos de cor pela experiência, não precisamos de recorrer à experiência para saber que um objeto todo branco não pode ser azul. Isto porque não tivemos de ver todos os objetos brancos e azuis para descobrir tal coisa. Nem inferimos tal coisa por indução a partir dos objetos brancos e azuis que realmente vimos. Basta então, recorrer ao pensamento.

Márcia Almeida 11ºc

Cristiana, nº6, 11ºA disse...

Conhecer algo a priori é justificar o conhecimento exclusivamente através da razão e da consciência, e nunca através da experiência. Enquanto as experiências que temos variam de pessoa para pessoa, resultando às vezes em diferentes perceções do mundo e dos próprios conceitos, ter um conhecimento a priori é mais objetivo, pois baseia-se em factos, em provas, em corpos reais ou abstratos (como os números) e em resultados exatos. Um ângulo, um eixo de simetria, uma área ou um volume são tudo conceitos completamente abstratos, apesar dos conceitos terem sido interiorizados através da experiência. Mas essa experiência foi feita através da resolução de muitos exercícios até que os percebamos, os quais exercícios também são, obviamente, abstratos. Por isso o conhecimento a priori existe em abundância no nosso dia-a-dia.

Luís Ramos disse...

Conhecer algo a priori é justificar o conhecimento exclusivamente através da razão e da consciência, e nunca através da experiência.
Uma pessoa sabe uma determinada coisa a priori se souber essa coisa através do conhecimento e não pela experiência.
Por exemplo, uma pessoa sabe a priori que 2+2=4 quando faz um cálculo mental, não recorrendo à experiência.

Anónimo disse...

Sabesse que P a priori se, e só se, usarmos o pensamento apenas.
Um exemplo poderá ser:
2+2=4 sabemos que é verdade, pois recorremos apenas ao pensamento.Conhecer algo a priori é justificar o conhecimento exclusivamente através da razão e da consciência, e nunca através da experiência.
Ligia castro nº15

Carla Duarte disse...

Conhecemos a priori uma dada proposição quando não recorremos à experiência para a conhecer.
Por exemplo, uma pessoa sabe a priori que 2+2=4 quando faz um cálculo mental, não recorrendo à experiência.

Anónimo disse...

Conhece-se que uma proposição P é a priori, quando sabemos que P independentemente da experiência, mas através do pensamento.

Por exemplo,sabemos que 2+2=4, recorrendo apenas ao pensamento.

Raquel Martins nº19 11ºA

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.Como por exemplo, para saber que 2+2=4 basta pensar sobre isso, é, por isso, um conhecimento a priori.

Ana Cruz 11ºC

Tatiana disse...

Uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida recorrendo somente ao pensamento, e sem recurso à experiência. Assim, 2 + 2 = 4 é uma proposição conhecível a priori porque posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento.
Todas as frases analíticas exprimem proposições conhecíveis a priori. Pois se para saber o valor de verdade de uma frase analítica basta reflectir sobre o significado das palavras e a sintaxe da frase, isso significa que não é necessário recorrer à experiência empírica para identificar como verdadeira a proposição expressa.

Por exemplo, a proposição "nenhum objecto totalmente azul é vermelho.", exprime um conhecimento a priori. Este é um exemplo em que sei que a proposição é verdadeira, sem precisar de recorrer à experiência , basta pensar.

Tatiana Raquel Gomes nº22 11ºC

Bruno F. Lima nº5 11ºC disse...

Dizemos que conhecemos algo a priori se, e apenas se, essa coisa possa ser conhecida sem recurso à experiência. Uma pessoa sabe algo a priori se souber essa coisa através do conhecimento e não pela experiência.

Ricardo Silva 11ºC disse...

Conhecemos algo "a priori" quando temos conhecimento desse algo recorrendo unicamente ao pensamento. Uma proposição é "a priori" quando temos conhecimento de que nela proferimos apenas por uso do pensamento. Já um argumento é "a priori" se todas as suas proposições forem "a priori".

Anónimo disse...

Para conhecer algo a priori não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.Como por exemplo, para saber que 32+168=200 basta pensar sobre isso, é por isso, um conhecimento à priori.

Daniel Azevedo Nº7 TªA 11ºAno

Anónimo disse...

Conhecemos algo a priori, quando sabemos algo sem recorrermos à experiencia. Ou seja recorremos unicamente ao pensamento.

Por exemplo, quando sabemos que 3+5=8, sabemo-lo a priori, pois basta-nos pensar.

Daniela Coutinho nº8/11ºA

Sara Oliveira 11ºC, Nº21 disse...

Uma proposição é considerada a priori, se, e só se, este conhecimento foi a partir do pensamento. Por exemplo, sabemos que 4+4=8 a partir do pensamento, isto é não precisamos de ter uma experiência (por exemplo numa calculadora) para responder a isto.

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori é conhecer esse algo recorrendo única e exclusivamente ao pensamento, ou seja, não o podemos recorrer recorrendo à experiência. Quando efectuamos um calculo matemático mentalmente (por ex.: 2 + 2 = 4) estamos perante uma proposição a priori porque a conheço recorrendo apenas ao pensamento.



Sara Fernandes n.º20 11.ºC

Tiago Tojal disse...

Uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida recorrendo somente ao pensamento, e sem recurso à experiência. Assim, 2 + 2 = 4 é uma proposição conhecível a priori porque posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento.

Fãbio Santos disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.

Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.
Um exemplo poderá ser:
2+2=4 sabemos que é verdade, pois recorremos apenas ao pensamento.

Pedro Martins 11ºC disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.
Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento. Por exemplo, para saber que 2+2=4 basta pensar sobre isso, é, por isso, um conhecimento a priori.

Inês Antónia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Inês Antónia disse...

Um conhecimento à priori é um conhecimento que se adquire sem recorrer à experiência. E quando dizemos «conhecimento empírico» referimo-nos a algo que conhecemos através dos nossos sentidos - um conhecimento à posteriori, portanto.

Um conhecimento à priori é aquele que é compreendido e/ou raciocinado tendo apenas algum conhecimento linguístico. Se eu souber a definição de «obesidade», e se me for dito, «A Maria tem uma estrutura corporal muito mais larga e pesada que uma rapariga normal» intuitivamente eu penso «A Maria é obesa». Este é um conhecimento à priori, pois eu só recorri ao significado de «obesidade» para concluir um raciocínio. Não necessitei pesar a Maria.

José Alexandre Teixeira nº10 10ºC disse...

Uma proposição é conhecível a priori se e só se puder ser conhecida sem recorremos à experiência. Uma pessoa sabe determinada coisa à priori se o souber apenas através do pensamento.
Por exemplo, consideremos duas situações
1 - O Cristiano Ronaldo estudou mais que o Mourinho.
2 - O Mourinho é um ser racional.
No primeiro caso temos que recorrer a fontes para saber se o Ronaldo estudou mais ou menos que o Mourinho, trata-se portante de um conhecimento a posteriori. No segundo caso podemos recorrer ao pensamento. Se todas as pessoas são racionais e Mourinho é uma pessoa então Mourinho é um ser racional.

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori é conhecer algo através do pensamento, isto é, independentemente da experiência.

Por exemplo, eu sei que a soma 2 + 2 é 4, dado que realizei um simples cálculo mental, mas por exemplo para saber se a neve é branca tenho que ver neve, isto é, tenho que passar pela experiência de ver neve.
No primeiro caso, o conhecimento é a priori, porém no segundo dado que já tive que recorrer a algo mais do que ao simples raciocínio o conhecimento já é diferente, já é denominado de a posteriori.

Andreia Silva 11ºA

Roxanne, nº19, 11ºC disse...

Conhecer algo a priori é conhecer algo recorrendo apenas ao pensamento.
Por exemplo, saber que 2+2=4 é um conhecimento a priori, pois através do pensamento eu sei que a soma de 2 mais 2 é de 4.

Júlia, nº14, 11ºA disse...

Conhecer algo á priori é conhecer algo sem recorrer á experiência e aos sentidos mas somente ao pensamento. Os conhecimentos matemáticos (como 1+1=2) são desta natureza. A experiência como fonte de conhecimento pode induzir em erro pois podemos sofrer ilusões e erros percetivos; O pensamento é mais objetivo e portanto tem maior valor como fonte de conhecimento.

Nuno nº14 11ºC disse...

Conhecer uma proposição a priori significa que posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento. Um exemplo de uma proposição conhecível a priori é 2+2=4.
Outro exemplo de uma proposição conhecível a priori é "Nenhum objeto totalmente vermelho é preto" pois para saber o valor de verdade dessa frase analítica (ou de qualquer outra, dado que todas as frases analíticas exprimem proposições a priori) basta reflectir sobre o significado das palavras e a sintaxe da frase, o que significa que não é necessário recorrer à experiência empírica para identificar como verdadeira a proposição expressa.
Resumindo, um sujeito sabe algo a priori se, e só se, o sabe independentemente da experiência, ou seja, apenas pelo pensamento.

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento. Ou seja, Um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, ou pelo pensamento apenas.
Exemplo: para sabermos que 2+2=4 basta pensar sobre isso, logo é um conhecimento a priori.


Mariana Nogueira 11ºA nº16

Ana Antunes, nº4, 11ºA disse...

Conhecer algo a priori significa que sabemos algo sem recorrer a qualquer tipo de experiência, usando apenas o raciocínio.
Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.
Um exemplo de proposições a priori são as usadas na matemática, como 6+6=12.

Anónimo disse...

Conhecemos uma proposição á priori quando não necessitamos de recorrer á experiência, quando sabemos algo que não percepcionado através dos nossos sentidos. Sabemos algo á priori quano recorremos apenas ao pensamento.
Um exemplo de uma proposição á priori é 2+2=4.
Ana Luísa nº2 11ºA

Anónimo disse...

Um sujeito sabe que P é à priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, ou pelo pensamento apenas.

Ou seja, não usamos a experiência, apenas usamos o pensamento.

Um exemplo poderá ser:
2+2=4 sabemos que é verdade, pois recorremos apenas ao pensamento.

Ivo Farreca, 11ºA

Carolina Silva 11º C nº9 disse...

Conhecer algo à priori é conhecer algo sem o recurso da experiência.
Por exemplo, sabemos que 1+1 é igual a 2. Sabemos isso por cálculo mental, sem recorrermos à experiência.

Anónimo disse...

Conhecemos a priori uma dada proposição quando não recorremos à experiência para a conhecer, ou seja, uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida sem o concurso da experiência empírica.

Roberta Gomes, 11ºC Nº18

José Alexandre Teixeira nº10 10ºC disse...

Conhecer algo a priori significa que conhecemos determinada realidade sem recorremos a qualquer método experimental ou empírico. Ou seja, conhecer algo a priori significa que conhecemos determinada coisa recorrendo apenas ao pensamento.

Por exemplo uma operação matemática do tipo 7+5=12 recorremos apenas ao pensamento e apesar de usarmos os dedos para contar os números eles são meros auxiliares de pensamento.

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.

Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.

Por exemplo, para saber que 2+2=4 basta pensar sobre isso, é, por isso, um conhecimento a priori.

André Martins nº4 11ºc

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori é justificar o conhecimento exclusivamente através da razão e da consciência, e nunca através da experiência.
Uma pessoa sabe uma determinada coisa a priori se souber essa coisa através do conhecimento e não pela experiência.
Por exemplo, uma pessoa sabe a priori que 2+2=4 quando faz um cálculo mental, não recorrendo à experiência.

Tiago Melo nº19 11ºA

Anónimo disse...

Conhecimento á priori é o conhecimento baseado somente no pensamento sem NUNCA recorrer á experiência empírica (pois isso já se trata do conhecimento á posteriori).
Podemos distinguir facilmente um conhecimento á priori de um conhecimento á posteriori:
Um conhecimento á posteriori é aquele em que nos baseamos nas nossas experiências para conhecer algo como por exemplo o facto de o cão da Joana ser cor-de-rosa, nós sabemos que o cão da Joana é cor de rosa devido ao facto de já termos observado esse cão.
Um conhecimento á priori é o conhecimento em que basta "fechar-nos" um pouquinho dentro da nossa cabeça raciocinar um pouco e descobrimos a solução como por exemplo o facto de 1x1 é igual a 1, nós temos essa noção através de uma experiência mental;
Logo é á priori.

Alexandr Ostrovschii nº1 11ºC

Anónimo disse...

Conhecer algo a priori significa conhecer algo sem recorrer à experiência, usando apenas o pensamento.
Temos como exemplo vários casos da matemática, tal como 2+2=4. Esta é uma proposição conhecível a priori porque podemos conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento. No entanto temos outros que não é possível conhecer apenas usando o pensamento, a esses chama-mos conhecimentos a posteriori, tal como o exemplo: "Sócrates era mais pesado do que Platão". Para afirmar-mos tal proposição necessitamos de recorrer à experiência.

Joana Vasconcelos nº13 11ºA

Miguel Tomás Nº8 11ºC disse...

Conhecer algo á priori é conhecer alguma coisa recorrendo unicamente ao pensamento e deixando de parte a experiencia. Todo o conhecimento que nos leva a recorrer á experiencia não pode ser classificado como ''a priori'' mas sim como conhecimento ''a posteriori''

Mariana Tavares nº17 11ºA disse...

Conhecer algo a priori significa que recorremos apenas ao pensamento para justificarmos ou apresentarmos uma dada posição, sem que recorramos à experiência.
Isto verifica-se em grande abundância na ciência matemática, pois quando apresentamos, por exemplo, uma equação, como 5x5=25, estamos a recorrer simplesmente ao nosso pensamento, pois não conseguimos justificar com uma experiência.

Anónimo disse...

uma proposição é conhecível a priori se, e só se, pode ser conhecida recorrendo somente ao pensamento, e sem recurso à experiência. por isso 2 + 2 = 4 é uma proposição conhecível a priori porque posso conhecê-la recorrendo unicamente ao pensamento. conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.

Ana Rita Almeida nº3 11ºC

Margarida Silva, nº3, 11ºA disse...

Conhecer algo a priori é conhecer recorrendo apenas ao pensamento, sem recorrer à experiência. Por exemplo, sei que a soma de 2+2=4. Este é um raciocinio a priori, pois não necessitei de recorrer á experiência para saber que a proposição é verdadeira. No entanto, para saber que a parede do meu quarto é lilás necessito de recorrer à experiência.

Pedro Martins 11ºc disse...

Conhecer algo a priori significa que não recorremos à experiência para o sabermos, usamos apenas o pensamento.

Ou seja, um sujeito sabe que P a priori se, e só se, sabe que P independentemente da experiência, apenas através do pensamento.

Por exemplo, para saber que 2+2=4 basta pensar sobre isso, é, por isso, um conhecimento a priori