A moralidade requer que sejamos altruístas. Até que ponto devemos ser altruístas? Talvez não tenhamos de ser heróicos, mas espera-se ainda assim, que estejamos atentos às necessidades dos outros pelo menos até certo ponto.
E as pessoas ajudam-se, de facto, entre si, de formas mais ou menos significativas. Fazem favores umas às outras. Constroem abrigos para os deserdados. Fazem voluntariado em hospitais. Doam órgãos e oferecem sangue. Mães sacrificam-se pelos filhos. Bombeiros arriscam a vida para salvar pessoas. Freiras passam a sua vida a trabalhar entre os pobres. A lista poderia continuar sem parar. Muitas pessoas oferecem dinheiro para apoiar causas nobres quando podiam guardá-lo para si. Mas há filósofos que defendem que ninguém é jamais verdadeiramente altruísta.
Para o egoísmo psicológico todas as acções humanas são motivadas pelo egoísmo. Podemos acreditar que somos nobres e abnegados, mas isso é apenas uma ilusão. Na verdade importamo-nos apenas connosco mesmos.
O comportamento “altruísta” está na realidade ligado a coisas como o desejo de ter uma vida mais significativa, o desejo de reconhecimento público, sentimentos de satisfação pessoal e a esperança de uma recompensa divina. Por cada acto de aparente altruísmo podemos encontrar uma maneira de justificá-lo e substituí-lo por uma explicação em termos de motivos mais egocêntricos.
Thomas Hobbes (1588-1679) pensava que o egoísmo psicológico estava provavelmente correcto. O se método consistiu em catalogar os tipos gerais de motivos, concentrando-se especialmente nos “altruístas”, e mostrando como todos podiam ser compreendidos em ternos egoístas. Uma vez completado este projecto, teria eliminado sistematicamente o altruísmo do nosso entendimento da natureza humana.
1- Caridade. É definida como amor ao próximo. Mas, se esse amor ao próximo não existe, o comportamento caritativo tem de ser entendido de uma forma radicalmente diferente. A caridade é, assim, o prazer de cada um na demonstração dos seus próprios poderes. Um homem caridoso está a provar a si mesmo, e ao mundo, que possui mais recursos que os outros: não é só capaz de cuidar de si mesmo, tem ainda o suficiente para ajudar quantos não têm a mesma capacidade que ele. Por outras palavras, está apenas a exibir a sua superioridade.
Hobbes sabia, naturalmente, que um homem caridoso pode não pensar estar a fazer isso. Mas nós não somos os melhores juízes das nossas próprias motivações. É perfeitamente natural que interpretemos as nossas acções de um modo lisonjeiro para nós, e é lisonjeiro pensar que somos “altruístas”.
2- Piedade. O que é ter piedade dos outros? Poderíamos pensar que é compadecermo-nos deles, sentirmo-nos infelizes com os seus infortúnios. E, agindo em função deste pesar, poderíamos tentar ajudá-los. Hobbes pensa que tudo isto está muito bem, até onde pode estar, mas não vai suficientemente fundo. A razão pela qual nos sentimos incomodados com os infortúnios dos outros é pensarmos que a mesma coisa nos poderia acontecer a nós. A “piedade”, afirma “consiste em imaginar ou fantasiar as nossas próprias calamidades futuras, partindo da consciência das calamidades de outrem”.
Isto pode explicar, por exemplo, por que sentimos mais piedade quando uma pessoa boa sofre do que quando sofre uma pessoa má. Na descrição de Hobbes, a piedade requer um sentido de identificação com a pessoa que sofre – sinto piedade de alguém quando me imagino no seu lugar. Mas uma vez que cada um de nós pensa ser uma boa pessoa, não nos identificamos com os que pensamos serem maus. Por conseguinte, não nos apiedamos dos malévolos da mesma forma que nos apiedamos dos bons.
E as pessoas ajudam-se, de facto, entre si, de formas mais ou menos significativas. Fazem favores umas às outras. Constroem abrigos para os deserdados. Fazem voluntariado em hospitais. Doam órgãos e oferecem sangue. Mães sacrificam-se pelos filhos. Bombeiros arriscam a vida para salvar pessoas. Freiras passam a sua vida a trabalhar entre os pobres. A lista poderia continuar sem parar. Muitas pessoas oferecem dinheiro para apoiar causas nobres quando podiam guardá-lo para si. Mas há filósofos que defendem que ninguém é jamais verdadeiramente altruísta.
Para o egoísmo psicológico todas as acções humanas são motivadas pelo egoísmo. Podemos acreditar que somos nobres e abnegados, mas isso é apenas uma ilusão. Na verdade importamo-nos apenas connosco mesmos.
O comportamento “altruísta” está na realidade ligado a coisas como o desejo de ter uma vida mais significativa, o desejo de reconhecimento público, sentimentos de satisfação pessoal e a esperança de uma recompensa divina. Por cada acto de aparente altruísmo podemos encontrar uma maneira de justificá-lo e substituí-lo por uma explicação em termos de motivos mais egocêntricos.
Thomas Hobbes (1588-1679) pensava que o egoísmo psicológico estava provavelmente correcto. O se método consistiu em catalogar os tipos gerais de motivos, concentrando-se especialmente nos “altruístas”, e mostrando como todos podiam ser compreendidos em ternos egoístas. Uma vez completado este projecto, teria eliminado sistematicamente o altruísmo do nosso entendimento da natureza humana.
1- Caridade. É definida como amor ao próximo. Mas, se esse amor ao próximo não existe, o comportamento caritativo tem de ser entendido de uma forma radicalmente diferente. A caridade é, assim, o prazer de cada um na demonstração dos seus próprios poderes. Um homem caridoso está a provar a si mesmo, e ao mundo, que possui mais recursos que os outros: não é só capaz de cuidar de si mesmo, tem ainda o suficiente para ajudar quantos não têm a mesma capacidade que ele. Por outras palavras, está apenas a exibir a sua superioridade.
Hobbes sabia, naturalmente, que um homem caridoso pode não pensar estar a fazer isso. Mas nós não somos os melhores juízes das nossas próprias motivações. É perfeitamente natural que interpretemos as nossas acções de um modo lisonjeiro para nós, e é lisonjeiro pensar que somos “altruístas”.
2- Piedade. O que é ter piedade dos outros? Poderíamos pensar que é compadecermo-nos deles, sentirmo-nos infelizes com os seus infortúnios. E, agindo em função deste pesar, poderíamos tentar ajudá-los. Hobbes pensa que tudo isto está muito bem, até onde pode estar, mas não vai suficientemente fundo. A razão pela qual nos sentimos incomodados com os infortúnios dos outros é pensarmos que a mesma coisa nos poderia acontecer a nós. A “piedade”, afirma “consiste em imaginar ou fantasiar as nossas próprias calamidades futuras, partindo da consciência das calamidades de outrem”.
Isto pode explicar, por exemplo, por que sentimos mais piedade quando uma pessoa boa sofre do que quando sofre uma pessoa má. Na descrição de Hobbes, a piedade requer um sentido de identificação com a pessoa que sofre – sinto piedade de alguém quando me imagino no seu lugar. Mas uma vez que cada um de nós pensa ser uma boa pessoa, não nos identificamos com os que pensamos serem maus. Por conseguinte, não nos apiedamos dos malévolos da mesma forma que nos apiedamos dos bons.
Dois argumentos a favor do egoísmo psicológico
Há dois argumentos gerais que foram adiantados com frequência em defesa do egoísmo psicológico. São argumentos “gerais” na medida em que cada um tenta estabelecer de um só golpe que todas as acções, e não apenas uma classe limitada de acções, são motivadas pelo egoísmo.
O argumento de que fazemos sempre o que mais desejamos fazer.
Se descrevemos as acções de uma pessoa como egoístas e as de outra como não egoístas estamos a descurar o facto crucial de que em ambos os casos, partindo do princípio de que a acção é realizada de forma voluntária, a pessoa está apenas a fazer o que mais deseja fazer.
Este argumento tem algumas falhas. Primeiro, baseia-se na ideia de que as pessoas nunca fazem voluntariamente senão o que desejam fazer. Mas isto é redondamente falso. Por vezes fazemos coisas que não queremos fazer, portanto são um meio necessário para um fim que queremos atingir, por exemplo, não queremos ir ao dentista, mas vamos na mesma para evitar dores de dentes.
Mas há igualmente coisas que fazemos, não porque o desejamos, e nem mesmo porque são meios para um fim que queremos atingir, mas porque sentimos que devemos fazê-las. Por exemplo, alguém pode fazer uma coisa porque prometeu fazê-la, e sente-se, por isso, obrigado, mesmo não desejando fazê-la.
O argumento de que fazemos o que nos faz sentir bem.
O segundo argumento geral em defesa do egoísmo psicológico apela para o facto de quase todas as acções ditas altruístas produzirem um sentido de auto-satisfação nas pessoas que as realiza. Agir “altruisticamente” faz as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas, e isso é o seu verdadeiro objectivo.
Porque razão devemos pensar, apenas porque alguém obtém satisfação aos outros, que isso faz dele um egoísta? Não é a pessoa altruísta precisamente a que de facto tem satisfação no auxílio aos outros, enquanto o egoísta não tem?
Por que razão uma pessoa obtém satisfação ao auxiliar os outros? Porque será que nos sentimos bem ao doar dinheiro para apoiar um abrigo para pessoas sem lar, quando podíamos gastar esse dinheiro connosco mesmos? A resposta tem de ser, pelo menos em parte, que somos o tipo de pessoa que se importa com o que acontece aos outros. Se não nos importamos com isso, doar dinheiro parecerá um desperdício e não uma fonte de satisfação. Vai fazer-nos sentir parvos e não santos.
Há dois argumentos gerais que foram adiantados com frequência em defesa do egoísmo psicológico. São argumentos “gerais” na medida em que cada um tenta estabelecer de um só golpe que todas as acções, e não apenas uma classe limitada de acções, são motivadas pelo egoísmo.
O argumento de que fazemos sempre o que mais desejamos fazer.
Se descrevemos as acções de uma pessoa como egoístas e as de outra como não egoístas estamos a descurar o facto crucial de que em ambos os casos, partindo do princípio de que a acção é realizada de forma voluntária, a pessoa está apenas a fazer o que mais deseja fazer.
Este argumento tem algumas falhas. Primeiro, baseia-se na ideia de que as pessoas nunca fazem voluntariamente senão o que desejam fazer. Mas isto é redondamente falso. Por vezes fazemos coisas que não queremos fazer, portanto são um meio necessário para um fim que queremos atingir, por exemplo, não queremos ir ao dentista, mas vamos na mesma para evitar dores de dentes.
Mas há igualmente coisas que fazemos, não porque o desejamos, e nem mesmo porque são meios para um fim que queremos atingir, mas porque sentimos que devemos fazê-las. Por exemplo, alguém pode fazer uma coisa porque prometeu fazê-la, e sente-se, por isso, obrigado, mesmo não desejando fazê-la.
O argumento de que fazemos o que nos faz sentir bem.
O segundo argumento geral em defesa do egoísmo psicológico apela para o facto de quase todas as acções ditas altruístas produzirem um sentido de auto-satisfação nas pessoas que as realiza. Agir “altruisticamente” faz as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas, e isso é o seu verdadeiro objectivo.
Porque razão devemos pensar, apenas porque alguém obtém satisfação aos outros, que isso faz dele um egoísta? Não é a pessoa altruísta precisamente a que de facto tem satisfação no auxílio aos outros, enquanto o egoísta não tem?
Por que razão uma pessoa obtém satisfação ao auxiliar os outros? Porque será que nos sentimos bem ao doar dinheiro para apoiar um abrigo para pessoas sem lar, quando podíamos gastar esse dinheiro connosco mesmos? A resposta tem de ser, pelo menos em parte, que somos o tipo de pessoa que se importa com o que acontece aos outros. Se não nos importamos com isso, doar dinheiro parecerá um desperdício e não uma fonte de satisfação. Vai fazer-nos sentir parvos e não santos.
RACHELS, James, Elementos de Filosofia Moral, 2004. Lisboa: Gradiva, pp. 98-109
Para a semana vamos estudar o egoísmo psicológico. O egoísmo psicológico defende que cada um faz apenas aquilo que julga ser mais vantajoso para si próprio. Concordas? Porquê? Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.
21 comentários:
Não, não concordo a 100% visto que nem todos os actos altruístas tem de ter necessariamente um fundo de satisfação própria. Podemos simplesmente ajudar alguém para que ela se sinta bem ou apenas melhor. Claro que acabamos sempre por nos sentirmos bem connosco, mas não quer dizer que esse fosse o objectivo principal ou um dos objectivos, foi apenas uma das consequências do nosso acto. Por outro lado, há pessoas que tem a satisfação pessoal como objectivo principal e o facto de fazer bem alguém como segundo objectivo. Mas isso já depende da maneira de ser de cada um.
Sim porque uma pessoa egoísta só pensa em si próprio e age de maneira a que se favoreça só a si e a mais ninguém.
Não concordo. Uma pessoa quando faz alguma coisa por alguém não está a pensar em si mesmo, também pode, mas está principalmente a pensar em ajudar esse alguém. Mas, claro, há sempre aquelas pessoas que quando ajudam alguém, fazem-no para ficarem bem vistas e não para tentarem ajudar mesmo. É óbvio, que uma pessoa ao ajudar fique, talvez contente por ter sido útil, por ter ajudado. Mas, tudo isto, tem a ver com a maneira de ser de cada um, com a personalidade de cada pessoa...
Discordo em parte...
Ajudar os outros é algo cada vez mais comum na nossa actualidade, voluntariado, ou simplesmente ajudar, é em parte para satisfação pessoal se pensar-mos bem...
Quantas vezes vemos um mendigo a pedir esmola e damos a nossa contribuição a pensar,'se fosse eu tambem gostava que me dessem' ou 'imagina que era eu'(esta-mos assim, a pensar sempre no bem proprio), na minha opinão este é um pensamento um pouco egoista, visto que só demos a nossa contribuição ao mendigo por pensar-mos que se um dia estiver-mos na mesma posição gostaria-mos que fizessem o mesmo...
Depois há outras pessoas que dizem sentir-se bem ao ajudar, por exemplo fazer voluntariado. Continua este, de certa forma, a ser um pensamento egoista, visto que só praticam o voluntariado porque se sentem bem ao fazê-lo...
Ou por exemplo pessoas que ajudam porque gostam de ver os outros felizes, não deixa de ser um pouco egoista, visto que ajudam porque se sentem bem ao ver os outros felizes...
Por outro lado, acho, tenho a certeza de que hà pessoas que ajudam sem olhar ao proprio bem, ajudam simplesmente para o bem do outro e sem olhar aos seus proprios interesses.
Não acho é que o egoismo psicológico deva constituir uma regra.
Eu não concordo, porque acho que necessitamos de ajudar os outro. Penso que quando ajudamos a fazer uma pessoa feliz, também ficamos felizes, mas não é com o objectivo de ficarmos felizes é de ver a outra pessoa(pessoas)felizes. Eu pessoalmente gosto de ver as pessoas que gosto felizes e por isso tento ajuda-lhas sempre que posso.
Há pessoas e pessoas, situações e situações, na minha perspectiva acho que cada um deve ter consciencia daquilo que faz e porque que faz, por exemplo há pessoas que so fazem certas coisas por pena, por piedade porque acham que é assim que deve ser, para parecer bem, para ficarem bem vistas, fazem coisas que não é o que desejam mas fazem porque sentem que devem fazer.
Não devos pensar só na nossa felicidade, porque não vivemos sozinhos dependemos todos uns dos outros para que exista o mundo
ana cruz nº1 10ºc
Eu não concordo! Pois nós ajudamos os outros mas não apenas com o intuito de nos sentirmos bem com nós próprios! Por exemplo, se uma pessoa se estiver a afogar nós iremos tentar socorre-la, e não ficamos, primeiramente a pensar se isso nos vai trazer satisfação moral, ou não. Ajudamos a outra pessoa, e se a conseguir-mos ajudar, sim, ficamos alegres, mas se pelo contrário, isso não acontecer, e a pessoa se afogar mesmo vamos ficar a desiludidos. E a pensar que poderiamos ter feito mais pela outra pessoa.
Portanto não estamos a ser egoístas! Estamos apenas a tentar ajudar os outros o melhor que sabemos, e é claro, se os conseguimos ajudar, ficamos satisfeitos com isso, mas não quer dizer necessariamente que o tenhamos feito apenas para depois nos sentirmos bem.
Sara Fernandes n.º20 10.ºC
Eu concordo e discordo...
As pessoas devem ajudar os outros, se isto lhes faz sentir bem.
Muitas das pessoas pensam mais nos outros do que em si próprias, altruístas.
Mas, tambem há pessoas que pensam demasiado em si, sem se importarem se as outras pessoas estão bem,sendo egoístas.
Eu não concordo, porque existe acções que não são motivadas pelo egoísmo. Custa-me acreditar que as pessoas que fazem caridade e ajudam os outros façam isso por puro egoísmo. Mas há claro, aquelas pessoas que só ajudam os outros para ficarem bem vistas, por vezes até competem para ver quem faz mais caridade e quem ajuda mais. Neste caso, penso que este tipo de entreajuda é forçada pelo egoismo.
Tenho noção que muitas pessoas que ajudam fazem isso para se sentirem bem consigo próprias, mas também há pessoas que fazem isso porque se preocupam realmente com a pessoa(s) que estão a ajudar, e isso é que é verdadeiramente caridade.
Não, não concordo totalmente, porque há pessoas que fazem coisas sem ser bom para si, e mesmo sem serem retribuídas pela acção que fizeram, por exemplo: as mulheres que são como ‘’empregadas’’ dos seus maridos, quando o marido chega a casa já têm de ter o jantar na mesa, e não pode ser um jantar qualquer - ovo-estrelado e batata-frita – tem de ser uma (exemplo) picanha assada com arroz… Essas mulheres fazem aquilo com todo o cuidado para que tudo esteja do agrado ao marido sem receber nada em troca, ás vezes, depois de tanto esforço ainda recebem uma má resposta, e fazem aquilo tudo porquê ? Será que receberam alguma coisa em troca ? Neste exemplo , acho que não haverá nenhuma vantagem para a mulher.
Mas também é verdade, e agora concordando com a defesa do egoísmo psicológico, que há pessoas que agem somente em função dos seus interesses, por exemplo: um enfermeira, esta faz o seu trabalho para chegar ao final do mês e receber algo em troca, dinheiro neste caso. Há pessoas que ajudam as outras, fazem imensas coisas boas, com a intenção de quando morrerem não irem parar ao inferno.
Na verdade há bastantes argumentos a favor do egoísmo psicológico, mas também há forma de provar que há pessoas que agem sem esperar uma recompensa no final .
nº13 turma c
Não concordo totalmente..
Ao ajudarmos os outros estamos apenas a tentar ajudar o melhor que sabemos, e é claro, se os conseguimos ajudar, ficamos satisfeitos com isso, mas não quer dizer necessariamente que o tenhamos feito apenas para depois nos sentirmos bem. Por outro lado tenho a certeza de que hà pessoas que ajudam sem olhar ao proprio bem, ajudam simplesmente para o bem do outro e sem olhar aos seus proprios interesses.
O egoís mo psicologico não pode ser considerado uma regra pois é relativo e cada pessoa lhe dá a sua interpretação!
Concordo com o egoísmo psicológico, pois acho que por muito que as pessoas queiram ter caridade para com os outros ou piedade, só o querem fazer porque isso as faz sentir bem com elas próprias, e não como querem que se pense,que é para fazer bem aos outros, pois na realidade é só um descargo de consciência, pois tem medo que um dia possam passar por uma situação idêntica, e que ninguém as ajude.
Acho que depende de pessoa para pessoa se o egoísmo psicológico é mais ou menos acentuado, mas que todos os seres humanos sofrem deste pequeno problema, pois todos nós fazemos aquilo que julgamos ser melhor para nós, ainda que não o seja, mas não pensamos naquilo que é melhor para os outros, e se as nossas acções não poderão fazer os outros sofrer mais do que estão a sofrer, em vez de ajudar, como era suposto.
Tatiana Raquel Pereira
nº22 10ºc
Concordo.
Uma pessoa ao fazer uma acção que possa achar que é "nobre", por exemplo, ao dar esmola a um pedinte ou um donativo a uma instituição, por vezes está a preencher um sentimento de culpa.
Pessoas que ajudam os mais necessitados, ao fazerem os outros sentirem-se bem e a sentirem-se bem com isso, estão apenas a praticar determinada acção para se sentirem bem.
O egoísmo psicológico é presente, pois é inevitável. Uma pessoa ao ajudar as outras, automaticamente, procura conhecimento e respeito das pessoas que ajuda. Logo, não o faz totalmente por razões altruístas.
- José Alexandre nº11 10ºC
Eu não concordo em parte...
á pessoas que simplesmente ajudam porque essas pessoas necessitam, e é claro todos nós ficamos felizes por ajudar, mas não segnifica que seja caso de egoísmo, enquanto que há aquelas pessoas que ajudam simplesmente para ficarem bem na fotografia e nos olhos do mundo, ou seja, ajudam a espera de receber algo em troca.
Nós não devemos pensar em nos próprios mas sim naqueles que necessitam, pois eles tem menos que nós.
Eu concordo, porque uma pessoa quando pretende ajudar outra pessoa acaba por pensar primeiro em si própria. Vejamos o exemplo:
Quando uma pessoa se está a afogar e nós pretendemos ajudá-la, antes de o fazermos, pensamos primeiro se estamos em condições de a ajudar (neste caso se sabemos nadar) e o que isso contribui para a nossa felicidade (se ficamos felizes em ajudá-la).
O egoísmo psicológico é isto, uma acção que aparentemente é altruísta mas que esconde um motivo egoísta.
Discordo em parte porque o acto de ajudar uma pessoa para a fazer sentir bem não quer dizer obrigatoriamente que o estamos a fazer para nos sentirmos bem. Uma pessoa egoísta é uma pessoa que só pensa nela própria e no seu bem não se preocupa com o que os outros sentem e não olha a meios para atingir os seus fins. Muitas pessoas ajudam as outras não estando a pensar se vai ficar mais contente se a ajudar mas sim que a pessoa ajudada se vai sentir melhor. o egoísmo psicológico implica que uma pessoa esteja a fazer o bem somente porque lhe favorece mais pois torna-se mais conhecida porque ajudou alguém quando precisava a isto sim podemos chamar de egoísmo psicológico. Mas também há aquele tipo de pessoas que realmente ajudam os outros não para se sentirem bem consigo próprias ou perante a sociedade mas sim para que as outras pessoas se sintam bem.
Não concordo totalmente porque as pessoas que só pensão em eles não são felizes por fazer mal aos outros porque depois não terão amigos como não se sentirão felizes.
Sim.Uma pessoa é egoista apesar de não só pensar em si, pelo menos pensa que o acto que faz contribua para a sua felicidade, mas é mentira. Ao ajudarmos uma pessoa que precisa de ajuda, dar-lhe de comer ou der-lhe dinheiro, estamos a fazer um acto egoísta, pois isso vai implicar que nos sentim os bem por isso ajudar alguém vai aliviar a dor de ver alguém que necessita de ajuda.
Eu acho que um acto altruísta é um acto egoísta em que a pessoa que o faz fá-lo simplesmente pelo facto de sentir bem com ela própria e não com os outros.
E ainda existem aquelas pessoas que fazem algo que no inicio parece ser pelos outros mas na realidade e para se mostrar.
Carolina Almeida nº9 10ºc
Apesar de muita boa vontade que tenhamos de ajudar os outros existe sempre um pequeno comportamento egoísta...
As pessoas ajudam-se entre si... é verdade, mas nao creio que seja apenas para o bem estar dos outros...
Sim, concordo que ninguém seja verdadeiramente altruísta, acho que todas as acções humanas envolvem um comportamento egoísta.
"Fazemos sempre o que mais desejamos fazer"
O exemplo do dentista...
Eu não gosto de ir ao dentista, inicialmente o desejo de não ir é maior do que o de ir... mas uma vez que as dores aumentam, o desejo de ir ao dentista torna-se maior. Mesmo assim podia não ir, mas vou pois prefiro que as dores passem do que ficar em casa com dores. Estou a fazer aquilo que mais desejo, logo, estou a ser egoíta, mesmo que não goste de ir ao dentista.
O exemplo de um dia planeado...
Planeei um dia na praia com os meus amigos... mas no dia anterior uma colega liga-me a pedir ajuda porque vai ter teste no dia seguinte. Eu neste caso iria ajudá-la pois sei que se estivesse no lugar dela, ela faria o mesmo por mim. Com isto o desejo de a ajudar torna-se maior, logo, estou a ser egoísta.
"Fazemos o que nos faz sentir bem"
Por norma sim...
-Quando alguém faz voluntariado, por exemplo, creio que o fazem não só para ajudaram os outros, mas também com o fim de se sentirem bem consigo próprios.
-Quando alguém ajuda um pobre, não acredito que seja só para o bem dele, mas também para o da pessoa que o ajudou. Na medida em que a pessoa pensa «se eu estivesse na situação dele, gostaria que me ajudassem», este comportamento é egoísta por si, pois as pessoas, no fundo, fazem praticamente tudo a pensar um pouco em si.
-O facto de doar dinheiro a uma instituição, é um caso crítico (falando de uma grande quantia de dinheiro). Só mesmo alguém realmente altruíts o faria? Penso que haja um pequeno comportamneto egoísta por detrás disto, pois quem doa esse dinheiro, de uma maneira consciente ou não pensa «se fosse eu que necessitasse, também gostava que o fizessem»...
-Se virmos uma criança pobre, podemos ajudá-la, mas se nao ajudarmos vamos ficar com a consciência pesada. Então, vamos ajudar, assim estamos a ser egoístas também, pois não ajudamos só para o bem da criança como para o nosso, pois não nos iriamnos sentir bem se nao ajudassemos.
Acho que, no fundo, ajudamos alguém, não só para o bem dessa pessoa mas também com uma contribuição para o nosso!!
Maria Corujo nº24 10ºC
discordo claro, pois existem muitas pessoas que dão tudo o que têm mesmo sabendo que não lhes vão dar nada em troca. ajudam os outros simplesmente por quererem ajudar só.
Ana Rita Almeida nº2 10ºC
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