sábado, 2 de outubro de 2010

A FILOSOFIA DO PAPEL DE PAREDE

Estamos a iniciar o estudo do capítulo “A dimensão discursiva do trabalho filosófico”. Neste capítulo iremos fazer uma ligeira introdução às ferramentas lógicas que estão subjacentes ao pensar com correcção.
Leiam então com atenção a seguinte anedota filosófica retirada mais uma vez do livro Platão e um Ornitorrinco Entram num Bar...
Um jovem casal muda-se para um apartamento novo e decide forrar as paredes da sala de jantar com papel.
Vão a casa de um vizinho que tem uma divisão do mesmo tamanho e perguntam:
- Quantos rolos de papel de parede comprou quando forrou a sua sala de jantar?
- Sete – respondeu o vizinho.
O casal compra sete rolos de um papel de parede caríssimo e começam a forrar as paredes da sala de jantar.
Quando chegam ao fim do quarto rolo, a divisão está pronta. Aborrecidos, voltam a casa do vizinho e dizem-lhe:
- Seguimos o seu conselho, mas sobraram três rolos!
- Então – diz ele – também vos aconteceu a vocês.
Algo de insólito aconteceu neste diálogo. Tenta descobrir o que foi usando o pensamento lógico. Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.

32 comentários:

Anónimo disse...

Usaram o termo "comprou" em vez de terem dito "quantos usou"...

Roxanne, 10ºC, nº19 disse...

Como disse o escritor anónimo, houve uma espécie de engano nas palavras. ao perguntar 'quantos comprou' em vez de 'quantos usou', modificou imediatamente a resposta, pois o vizinho limitou-se a responder ao que lhe perguntaram, e não a pensar bem na resposta que o casal queria, apesar de se terem enganado a perguntar.

Carlos Miguel 10ºC disse...

A confusão começa quando o casal pergunta ao vizinho quantos rolos de papel para forrar a sala "COMPROU", e nao "PRECISOU",
logo, o vizinho responde que comprou 7, mas nao referindo que tinha precisado dos 7 rolos... Pelo que percebi apenas precisou de 4 dos 7 rolos..

Tiago Tojal disse...

o casal usou mal as palavras e em vez de perguntar ao vizinho quantos rolos de papel usou, perguntou quantos comprou, e assim sobraram três rolos como aconteceu ao seu vizinho.

José Alexandre Teixeira disse...

Quando o casal pergunta ao vizinho "Quantos rolos de papel compraram para forrar a casa", eles respondem que compraram sete. Contudo, apesar de terem comprado os sete; eles apenas tinham precisado de quatro. Houve uma certa confusão, pois o jovem casal não sabia que o vizinho tinha utilizado todos os rolos que compraram.

-José Alexandre Teixeira nº11 10ºC

Sara Oliveira, 10ºC, nº21 disse...

Houve uma espécie de engano nas palavras. O casal perguntou quantos rolos o vizinho tinha comprado, mas, o que o casal devia ter perguntado era, "Quantos rolos utilizou para forrar a sala de jantar"
O casal errou nas palavras que utilizou, o vizinho só se limitou a responder á pergunta(sem pensar onde os vizinhos queriam chegar).

Anónimo disse...

Houve um engano nas palavras. Este casal perguntou 'quantos comprou' em vez de 'quantos usou', isto fez com que tudo muda-se , porque há uma grande diferença entre um e outro . Por causa de ter perguntado mal gerou esta complicação de ter ficado com tres rolos a mais . Por vezes temos intensões de perguntar uma coisa e dizemos outra mas com a mesma intensão e geramos complicações e enganos por meras palavras.
ana cruz nº1 10ºc

carina coelho disse...

Como já referiram, houve a troca da palavra "usou" por "comprou".O vizinho apenas respondeu à pergunta "quantos rolos comprou" e não referiu que lhe tinham sobrado três.

Luís Ramos disse...

o casal não usou o termo correcto porque quando perguntou ao vizinho, não devia de ter perguntado "quantos rolos comprou", devia de ter perguntado "quantos rolos utilizou".
E por isso o vizinho respondeu bem à pergunta, o casal a que não se especificou bem

Júlia disse...

Neste diálogo houve uma má escolha de palavras por parte do casal, que, como foi indicado nos comentários anteriores a este, poderia ter utilizado a palavra "precisou" em vez da palavra "comprou".
Acrescido a isto vem a falta de compreensão do vizinho ou a ignorância do mesmo em relação ao casal pois respondeu "sete", o que revela (talvez) falta de interesse pelo bem dos seus vizinhos(num caso real provávelmente ele acrescentaría que gastara apenas 4, a não ser que desejasse mal ao casal, pois iria compreender que aconteceria com eles o mesmo que lhe acontecera a ele).
Júlia Albuquerque, 10ºA

Daniela Silva disse...

O casal não escolheu a melhor pergunta para fazer ao vizinho, pois estavam a perguntar quantos é que ele tinha comprado e não quantos tinha usado.

Mas o vizinho podia ter dito que lhe tinham sobrado 3, para que os vizinhos tivessem comprado apenas 4 e não os 7.

Daniela Silva 10ºA / nº8

Tatiana disse...

O jovem casal queria saber quantos rolos eram precisos para forrar a divisão de sua casa, que era igual a dos vizinhos... Mas quando perguntaram ao vizinho equivocaram-se e em vez de perguntar quantos rolos tinham utiliza-do para forrar a divisão perguntaram quantos rolos o vizinho tinha comprado... O vizinho que não sabia para que que eles queriam a informação disse quantos rolos tinham comprados, ou seja sete, em vez de dizerem quantos tinham utilizado, ou seja, quatro.
Logo o casal não deve ficar chateado com os vizinhos porque eles limitaram-se a responder a pergunta, que por acaso estava mal formulada pelo jovem casal.

Tatiana Pereira nº22 10ºC

Cristiana disse...

Quando o jovem casal se desloca a casa do vizinho, é perfeitamente normal a pergunta ser "quanto compraram", se pensarmos bem qualquer um de nós começaria por perguntar quantos compraram, para supormos que o número de rolos comprados seria o mesmo número dos usados. Todavia, é aqui que aparece o erro. O vizinho limitou-se a responder à pergunta. É verdade que comprou sete, contudo, este devia ter explicado por acréscimo que não foram necessários os sete rolos, mas sim quatro, e diria isto para benefício do casal. Neste caso o erro seria do vizinho, ao parecer que queria “prejudicar” o casal, uma vez que ainda por cima o papel era caríssimo (como refere o texto).
No entanto, podemos reflectir e achar que o vizinho não tinha noção das dimensões do compartimento do casal, e por isso disse apenas o que ele comprou, achando desnecessário dizer os que foram precisos. Se virmos por este ângulo, o erro está no casal que devia ter explicado que a divisão do vizinho tinha dimensões idênticas às deles, e, por isso, perguntar exactamente o número de rolos que foi "usado".
Cristiana 10ºA

Inês Mouta 10ºD nº 11 disse...

Este engano começou pela ma utilização de palavras pela parte do casal, pois este pretendia saber quantos rolos foram utilizados,mas perguntou ao vizinho quantos ''comprou''

Anónimo disse...

O casal comprou 7 rolos de papel de parede porque o outro casal lhes disse que tinham comprado 7 rolos. Só que o jovem casal esqueceu-se de perguntar também, quantos, dos 7 rolos de parede, é que eles tinham usado. Ora, como eles tinham usado apenas 4 rolos, o jovem casal também só tinha de ter comprado 4 rolos, em vez de 7. O que aconteceu foi que compraram 3 rolos em vão, devido a uma falha de comunicação entre eles :p

Sara Fernandes n.º20 10.ºC

Anónimo disse...

O casal deveria ter perguntado ao vizinhos quantos rolos é que ele precisou e não quantos comprou. Mas o vizinho também podia ter dito que comprou sete rolos, mas que apenas precisou de quatro. Houve uma falta de comunicação.

nº 2, 10º A

Carolina Silva 10º A nº8 disse...

Como todos os meus colegas disseram, e é claro, concordo plenamente com eles, que existiu a falta de uma boa comunicação e compreensão. O jovem casal usou o termo "comprou" em vez de ter perguntado ao seu vizinho, quantos rolos de parede usou. o vizinho simplesmente respondeu aquilo que lhe foi questionado.

Nuno nº14 10ºC disse...

Houve uma falha na comunicação entre o casal e o vizinho. Quando o casal perguntou ao vizinho o número de rolos que este tinha comprado para forrar a sala de jantar ele responder sete mas não referiu que tinha apenas utilizado quatro visto que ele não sabia o porquê da pergunta. Assim o vizinho limitou-se a responder à pergunta. Logo, como a pergunta foi mal formulada, é normal que a resposta não tenha sido a desejada.

Anónimo disse...

A confusão começa com um erro do casal, pois este pergunta ao homem "quandos rolos comprou" em vez de "quantos rolos usou" pois eu posso comprar 10 e so precisar de 1.
Ricardo Silva Nº18 10ºC

Unknown disse...

Neste diálogo a questão que o jovem casal fez aos seus vizinhos foi mal estruturada, o que faz com que o vizinho interprete mal a pergunta e lhe responda apenas ao que lhe é perguntado. O vizinho poderia ter dito que comprou sete, mas que apenas necessitou de 4 para forrar a sala de jantar, mas, o jovem casal também poderia ter feito a questão da seguinte forma:’’ Quantos rolos de papel de parede comprou e quantos usou quando forrou a sua sala de jantar?’’ se o casal tivesse feito esta pergunta teria obtido a informação desejada, logo, houve uma pequena confusão e a informação dada pelos vizinhos foi a errada.


Márcia Almeida nº13

Anónimo disse...

Na anedota filosófica, o que mais ressalta é a incorrecção linguística. No que refere a esta, a má utilização da língua consistiu numa inexactidão do casal ao colocar a questão ao respectivo vizinho. Este primeiro deveria ter abordado o vizinho acerca da quantidade de rolos de papel de parede por ele realmente utilizados, e não acerca da quantidade destes comprados pelo referido.
Margarida Silva, nº4, 10ºA

Paula 10ºC, Nº15 disse...

Houve uma falha de comunição, pois em vez de ter perguntado "quantos usou" perguntou "quantos comprou" mudando assim a resposta do vizinho, não referindo que lhes tinha sobrado 3 rolos.

Anónimo disse...

Neste diálogo, o problema foi a forma como a pergunta foi posta. O casal não teve culpa, pois quando fazemos este tipo de perguntas, a resposta dada costuma ser mais exacta, isto é, costuma-se dizer quantos se comprou, e se for o caso, quantos se usaram. Já o vizinho, na minha opinião, teve uma opinião bastante egoísta, pois ao responder restritamente ao que o casal tinha perguntado prejudicou-os.

Andreia 10ºA

Mariana Tavares disse...

Não foi um caso propriamente insólito. Quando o casal procurou saber a quantodade de rolos que deveria usar foi normal usar o termo "quantos comprou", é o que acontece no dia-a-dia. Porém, não é o mais correcto. Se se quer saber o valor exacto dos rolos que terá de usar bastaria perguntar "quantos rolos foram necessários", mas uma pessoa não pensa logo nisso, mas sim no mais vulgar, ou seja, uma pessoa remete logo a que, ao perguntar "quantos rolos compraram" é como se perguntasses "quantos rolos usaram".
Houve, simplesmente, um equívoco na compreensão e no uso das palavras, um erro completamente banal.
Mariana Tavares, nº17 10ºA

Anónimo disse...

Houve uma falta de compreensao entre o casal e o visinho, pois a pergunta que fizeram nao foi a mais correcta. Deveriam ter perguntado "quantos tinha usado" e nao "quantos comprou" pois comprar nao é sinonimo de usar, por ter comprado 7 nao quer dizer que o numero necessario fosse 7,mas sim 4. Neste caso o visinho agiui mal ou por ignorancia, ou por nao se interessar pelos outros assim como pelo visinho. Mas o casal tambem teve a sua culpa pois o visinho limitou se a responder ao que eles tinham perguntado.

Lígia nº15 10ºA

Hermes disse...

O exemplo apresentado é estudado no âmbito da Filosofia da linguagem.
Vocês têm razão quando afirmam que o casal colocou a pergunta erradamente.
Isso coloca-nos o problema de sabermos para que serve a linguagem. Servirá apenas para designarmos as coisas? Será uma tradução objectiva da realidade e dos nossos pensamentos?
O casal pergunta ao vizinho quantos rolos de papel comprou, querendo contudo saber quantos serão necessários para revestir a sala. O vizinho talvez pensasse que o jovem casal quisessem saber quantos rolos de papel iriam necessitar, mas limitou-se a responder apenas à questão que lhe tinha sido colocada, acabando por pensar que seria essa informação que o casal quereria.
Este exemplo servirá para reflectirmos sobre a natureza da linguagem e sobre o seu papel. A linguagem é uma conquista importantíssima do ser humano e uma arma poderosíssima. Pela linguagem fazemos a paz ou fazemos a guerra, afirmamos a verdade ou escolhemos a mentira.

Carolina Silva nº8 10ºC disse...

Como todos os meus colegas disseram, e é claro, concordo plenamente com eles, que existiu a falta de uma boa comunicação e compreensão. O jovem casal usou o termo "comprou" em vez de ter perguntado ao seu vizinho, quantos rolos de parede usou. o vizinho simplesmente respondeu aquilo que lhe foi questionado.

Bruno Francisco Lima Nº4 10ºC disse...

a confusão ocorrida no dialogo consiste no termo "comprar" que é confundido com o termo "usar".
penso que o texto tenta transmitir que na linguagem, e sobretudo na disciplina de filosofia, devemos esclarecer bem aquilo que queremos dizer.

Carla Duarte disse...

a confusão que houve neste dialogo foi a troca dos vacábulos comprar com usar pois estes significam coisas muito diferentes foi isto que lhes aconteceu. deveriamos saber que principalmente na disciplina de filosofia nos deviamos explicar corretamente o que queremos dizer.

Carolina Almeida, nº9, 10ºC disse...

O que aconteceu aqui foi o facto do casal ter formulado mal a pergunta, pois perguntou quantos comprou e nao quantos usou! Por vezes ao usarmos mal as palavras podemos induzir em erro as outras pessoas!

Anónimo disse...

o casal em vez de perguntar quantos rolos tinha o visinho comprado, devia ter perguntado de quantos rolos precisou para forrar a parede, mas não o fizeram.

Anónimo disse...

o comentário de cima foi feito por mim ...
Ana Rita Almeida nº2 10ºC