sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ALUCINAÇÃO


Mesmo que não esteja a dormir, posso estar a alucinar. Alguém pode ter deitado uma droga no meu café que provoque alterações mentais de forma que me pareça ver coisas que na verdade nã existem. Talvez não tenha realmente uma caneta na mão; talvez não esteja de facto sentado frente a uma janela num dia soalheiro. Se ninguém deitou LSD no meu café, talvez aconteça apenas que atingi um tal estado de alcoolismo que comecei a alucinar. Contudo, apesar de esta ser uma possibilidade, é altamente improvável que possa prosseguir tão facilmente a minha vida. Se a cadeira onde estou sentado é apenas imaginária, como pode ela sustentar o meu peso? Uma resposta a isto é que eu posso desde logo estar a alucinar que estou sentado: posso pensar que me vou sentar nua confortável poltrona quando de facto estou deitado num chão de pedra e tomei um alucinogénio, ou bebi uma garrafa inteira de Pernod.
Cérebro numa cuba?
A versão mais extrema deste cepticismo acerca do mundo exterior e da minha relação com ele é imaginar que não tenho corpo. Tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial. O cientista criou uma espécie de máquina de experiências. Do meu ponto de vista, posso levantar-me e dirigir-me à loja para comprar um jornal. Contudo, quando faço isto, o que está realmente a acontecer é que o cientista está a estimular certos nervos do meu cérebro de maneira a que eu tenha a ilusão de fazer isto. Toda a experiência que penso provir dos meus cinco sentidos é na verdade o resultado de este cientista perverso estar a estimular o meu cérebro desencarnado. Com esta máquina de experiências, o cientista pode fazer que eu tenha qualquer experiência sensorial que poderia ter na vida real. Através de um estímulo complexo dos nervos do meu cérebro, o cientista pode dar-me a ilusão de estar a ver televisão, a correr uma maratona, a escrever um livro, a comer massa ou qualquer outra coisa que eu poderia fazer. A situação não é tão rebuscada como pode parecer; os cientistas estão lá a fazer experiências com simulações feitas em computador conhecidas como máquina de “realidade virtual”.
A história do cientista perverso é um exemplo do que os filósofos chamam uma experiência mental. Trata-se de uma situação imaginária descrita de forma a esclarecer certas características dos nossos conceitos e pressupostos diários. Numa experiência mental, tal como numa experiência científica, através da eliminação de detalhe que complicam as coisas e através do controlo do que acontece, o filósofo pode fazer descobertas acerca dos conceitos sob investigação. Nesse curso a experiência mental é concebida para mostrar alguns dos pressupostos que costumamos ter acerca das causas da nossa experiência. Haverá alguma coisa acerca da minha experiência que possa mostrar que esta experiência mental não dá uma boa imagem da realidade, que eu não sou apenas um cérebro numa cuba a um canto do laboratório do cientista perverso?
Memória e lógica
Apesar da ideia de que posso ser apenas um cérebro numa cuba parecer constituir uma forma extrema de cepticismo, há ainda, de facto, outros pressupostos de que podemos duvidar. Todos os argumentos que discutimos até hoje pressupõem que a memória é mais ou menos digna de confiança. Quando dizemos que nos recordamos de ocasiões passadas em que os nossos sentidos não foram dignos de confiança, pressupomos que estas recordações são realmente recordações e que não são apenas produtos da nossa imaginação ou de raciocínios caprichosos. E todos os argumentos que usam palavras pressupõem que nos lembremos correctamente do significado das palavras usadas. No entanto, a memória, tal como os dados dos nossos sentidos, não é digna de confiança. A minha experiência é não só compatível com a perspectiva de que poderia ser um cérebro numa cuba estimulado por um cientista perverso, mas também como Bertrand Russell (1872-1970) fez notar, com a ideia de que mundo poderia ter aparecido há cinco minutos juntamente com todas as pessoas que o habitam com “recordações” intactas, recordando-se todos de um passado completamente irreal.
Contudo, se começarmos a questiona seriamente a fiabilidade da memória, tornamos toda a comunicação impossível; se não podemos presumir que as nossas recordações dos significados das palavras são geralmente fidedignas, não há maneia de podermos sequer discutir o cepticismo. Além disso, poderia argumentar-se que a experiência mental do cientista perverso que manipula o cérebro numa cuba já introduz um cepticismo acerca da fiabilidade da memória, uma vez que se pressupõe que o nosso algoz tem o poder suficiente para nos fazer acreditar que as palavras significam seja o que for que ele quiser.
Um segundo tipo de pressuposto de que os cépticos raramente duvidam é a fiabilidade da lógica. Se os cépticos duvidassem que a lógica era realmente digna de confiança, isto enfraquecia a sua posição. Os cépticos usam argumentos que se apoiam na lógica: o seu objectivo não é autocontradizer-se No entanto, se usam argumentos lógicos para demonstrar que nada e imune à dúvida, isto significa que os seus próprios argumentos podem não ser procedentes. Logo, ao usar argumentos, os cépticos parecem apoiar-se fortemente em algo que, se fossem consistentes, teriam de afirmar ser incerto.
Contudo, estas objecções não respondem ao argumento da ilusão: sugerem apenas que o cepticismo tem limites; há alguns pressupostos que até mesmo um céptico extremo tem de admitir.
WARBURTON, Nigel, Elementos Básicos de Filosofia, 1998. Lisboa: Gradiva, pp. 145-149

TAREFA:
Em que medida experiência mental “cérebro numa cuba” é um argumento a favor do ceticismo?

40 comentários:

Dom Malquisto, o Magnânimo. disse...

Quando nos deparamos com um tipo de debate onde é suspensa a total realidade das coisas, caímos na ideia solipsista; contratempo do próprio discurso, ela provoca o revés de não se chegar a lugar algum. Enfim, corrobora um efeito malogro no próprio ato de suspender qualquer ferramente que em passo, poderia ser usada na sondagem do que é real e verdadeiro. É preferível manter o discurso cartesiano da consciência (cogito, ergo sum), como lastro primeiro e passo inicial para discutir-se fenômenos dos mais diversos.

Cristiana, nº6, 11ºA disse...

Tendo em conta que a experiência mental “cérebro numa cuba” pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos, sendo que está a ser como que manipulado por um cientista que se encarrega pela ligação de fios ao nosso cérebro, todas as experiências não passam de ilusões. De modo que, como refere o texto, podemos estar sentados numa cadeira, mas essa experiência não é verídica. Esta realidade virtual conjuga-se perfeitamente com a noção de incerteza, de dúvida, de descrença, de incredulidade e da falta de uma verdade absoluta. E são precisamente estes conceitos que são semelhantes ao termo cepticismo. Ora, um cepticista é alguém que defende “que nada é imune à dúvida”, que parece ser o mesmo que dizer que tudo é duvidoso, que tudo é uma ilusão e que tudo não passa de um virtualismo puro. Assim, recorrendo ao “cérebro numa cuba”, a típica alucinação, argumentamos a favor do cepticismo, já que o argumento e a teoria envolvem conceitos muito semelhantes.

Tiago Tojal disse...

O cetecismo é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas.O argumento do cérebro numa cuba é é desenhado a partir da ideia, comum a muitas histórias de ficção científica, que essa máquina de um cientista maluco, ou outra entidade pode remover o cérebro de uma pessoa do corpo, suspende-lo em líquido num tanque de manutenção da vida, e conectar seus neurónios por fios a um supercomputador que lhe forneçam impulsos eléctricos idênticos aos que cérebro normalmente recebe.
Os terminais nervosos do cérebro foram ligados a um supercomputador que faz com que a pessoa de quem é o cérebro está conectado tenha a ilusão de que tudo está perfeitamente normal. Durante a sua vida na cuba, para o cérebro parece haver pessoas, objectos, paredes, ruas, etc.; mas realmente tudo o que a pessoa está experienciando é o resultado de impulsos electrónicos deslocando-se do computador para os terminais nervosos do cérebro, da mesma forma apresentada no filme “Matrix”.
O supercomputador é programado para que se a pessoa tenta levantar a mão, a programação do computador fará com que ela "observe" e "sinta" a mão a levantar-se. Mais ainda, variando o programa, o cientista maluco pode fazer com que a vítima tenha "experiência" de qualquer situação ou ambiente que ele deseje ou creia.
Logo, o argumento do cérebro numa cuba ajuda a defender o ceticismo porque crê na ideia de que não podemos afirmar que existimos nem outra coisa qualquer.

Inês Antónia disse...

A experiência mental “cérebro numa cuba” diz-nos que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos,manipulado por uma espécie de "cientista maluco".
Ora, esta teoria pressupõe que todas as nossas experiências são ilusórias; põe em causa a veracidade das nossas experiências, sensações e memórias.
Um defensor do cepticismo põe isso mesmo em causa: a veracidade das nossa vivências. Defende a imunidade à dúvida, questiona de um modo radical a informação que nos é dada pelos órgãos sensoriais.

Roxanne, nº19, 11ºC disse...

O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão ! O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, etc não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista, logo apoia o cepticismo !

Anónimo disse...

O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão. O nosso pensamento é manipulado por um génio maligno em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, etc não passa de uma ilusão criada por uma espécie de Deus maligno, logo apoia o cepticismo.

Lígia Castro

Júlia, nº14, 11ºA disse...

A experiência mental referida constitui um argumento a favor do ceticismo, uma vez que defende que os nossos sentidos não podem ser fonte de conhecimento (pelo menos fidedigna).
Assemelha-se, tal como o Tiago Tojal disse, á situação de Matrix, em que aquilo que creio ser a realidade não passa do produto da minha imaginação, de uma ilusão, de um controlo mental por parte de máquinas (Matrix) ou de um cientista perverso (como na experiência mental do cérebro numa cuba). De qualquer das maneiras, o cérebro e os sentidos são manipulados, pelo que aquilo que retiramos das nossas experiências poderá ser falso, e não poderá ser conhecimento. Ora, isto põe em dúvida o conhecimento á posteriori, e como o melhor método para detetar algo que seja verdadeiramente conhecimento é aceitar apenas aquilo que for indubitavelmente verdadeiro, então a experiência está de todo removida como fonte de conhecimento.

Anónimo disse...

A experiência mental do "cérebro numa cuba" consiste na ideia de que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos, sendo manipulado por um cientista perverso. Assim, pressupõe que todas as nossas experiências não passam de ilusões, podem na verdade ser apenas sensações causadas pela "máquina" deste cientista.
O ceticismo defende exatamente isto, afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade e que nada é imune à dúvida.
A experiência mental "cérebro na cuba" é um argumento a favor do ceticismo na medida em que defende que os nossos sentidos não podem ser uma ser uma fonte fidedigna de conhecimento e que tudo pode não passar na verdade de uma ilusão.


Beatriz Martinho, nº1, 11º A

Nuno nº14 11ºC disse...

A experiência mental do «cérebro numa cuba» que pressupõe que tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos e que um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial. Desta forma, o cientista criou uma espécie de máquina de experiências. Posso pensar que estou a fazer uma coisa, como escrever este texto, neste preciso momento, mas na verdade, o cientista está a estimular certos nervos do meu cérebro de maneira a que eu tenha a ilusão de fazer isto.
Ora, este argumento supõe que todas as crenças baseadas nas perceções (modo como tomamos consciência dos objetos através dos nossos sentidos) são falsas, pois não podemos saber se as coisas são realmente como as percecionamos. Segundo este argumento, o que os meus sentidos percecionam neste momento podem ser resultado de estímulos nervosos provocados pelo cientista perverso.
Além disso, o cientista perverso pode estar também a manipular os nossos pensamentos, provocando em nós os estados mentais e as crenças que bem lhe apetece, incluindo proposições falsas. Desta forma, as proposições que consideramos verdadeiras podem ser realmente falsas.
Conclui-se, portanto. que este argumento pode ser considerado a favor do ceticismo pois leva-nos a pensar que, tal como defende o ceticismo, que o conhecimento não é possível.

Paula Lopes Nº15 11ºC disse...

O ceticismo afirma que o conhecimento não é possivél e tendo em conta a experiencia mental "cerebro numa cuba" todos os nossos sentimentos, dores, experiencias...sao comandados por um cientista que se encarrega pela ligaçao de fios ao nosso cerebro, logo todas as nossas esperiencias nao passam de um ilusao. Este argumento supõe que todas as crenças baseada nos nossos sentidos são falsas, pois não podemos saber se as coisas são realmente como as percecionamos.
Assim, esta experiencia apoia o ceticismo pois todos os nossos conhecimentos, experiências, sentimentos, não são verdadeiros, são uma mera ilusão e como tal nao é possivel ter conhecimento.

Anónimo disse...

O cepticismo é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas.O cepticismo põe em causa a existência de certezas,vivemos numa ilusão, sendo assim . O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir ... não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista,apoiando assim os cepticos.

ana cruz nº2 11ºc

Anónimo disse...

O panorama do cérebro numa cuba é uma experiência mental concebida para mostrar a plausibilidade do ceticismo radical. Se fôssemos apenas cérebros em cubas, que estaríamos ligados a computadores que nos enviavam impulsos elétricos idênticos aos que o nosso corpo costuma receber, teríamos experiências indistinguíveis das que temos na «vida real» e ficaríamos sem qualquer hipótese de descobrir a nossa verdadeira posição. Assim, de acordo com os que consideram este exemplo persuasivo, é possível que o ceticismo radical (a tese de que não temos qualquer conhecimento seguro) seja verdadeiro.


Mariana Nogueira 11ºA nº16

Bruno F. Lima nº5 11ºC disse...

O cetecismo é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas. O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, etc não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista, logo apoia o cepticismo !

Anónimo disse...

Tendo em conta que os cepticistas são aqueles que defendem que o conhecimento não é possivel, esta experiência do cerbero numa cuba poderia ser defendida por um. Nesta experiência nada é possivel, nada é real. Quase que se aproxima com a teoria de Descaertes em que somos controlados por um génio maligno, em que o que vivemos tanto pode ser realidade como um sonho. Tudo depende se estamos a ser manipulados pelo génio maligno ou não. Também aqui estamos a ser manipulados por cientistas que colocaram o nosso cérebro numa cuba de produtos quimicos e em que somos apenas cobaias com as quais eles realizam experiências. Isto assemelha-se ao cepticismo na medida em que não possuimos conhecimento e em que nada faz sentido. São ambas as perspectivas bastante radicais.
Ana Luísa nº2 11ºA

Tatiana disse...

O cepticismo diz-nos que não é possível termos qualquer tipo de conhecimento.
A experiência mental do «cérebro numa cuba», pressupõe que tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos e que um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial.
Posso pensar que estou a fazer uma coisa, como comer um gelado, neste preciso momento, mas na verdade, o cientista está a estimular certos nervos do meu cérebro de maneira a que eu tenha a ilusão de que estou a comer um gelado.
Assim, segundo este argumento, todos os nossos sentidos podem ser enganadores, já que eu posso não os estar a sentir e achar que sim, devido aos impulsos que o cientista perverso provoca em mim.
Este argumento supõe que todas as crenças baseadas nas percepções são falsas, pois não sabemos se as coisas são realmente como nos as percepcionamos.
Além disto, este cientista perverso pode influenciar o nosso comportamento e o nosso pensamento, fazendo-nos crer, por exemplo, que uma dada crença é verdadeira, quando ela (suponhamos) na realidade é falsa.
EM CONCLUSÃO, podemos afirmar que este argumento apoia o cepticismo, por este, tal como o cepticismo, defende que o conhecimento não é possível, visto que podemos estar a ser comandados por outra pessoa, que nos provoca impulsos, levando-nos a crer que sabemos o que estamos a fazer, quando afinal de contas nem conhecimento para isso temos, e todos os conhecimentos que temos são induzidos pelo cientista, não podendo responder pelos nossos próprios conhecimentos.

Tatiana Raquel Gomes nº22 11ºC

Anónimo disse...

O ceticismo diz que não é possível ter conhecimento e tendo em conta a experiência mental ‘’cérebro numa cuba’’, todos os nossos sentimentos são “comandados” por uma ligação que é feita ao nosso cérebro. Se isto é verdade, todas as nossas experiências não passam de uma ilusão. Então, seguindo esta ideia, todas as nossas crenças baseadas nos nossos sentidos são falsas, podemos estar apenas a ter uma ilusão de algo. Através disto, posso concluir que a experiência mental ‘’cérebro numa cuba” é um argumento a favor do ceticismo, uma vez que defende que não podemos confiar nos nossos sentidos. Segundo esta teoria, os nossos sentidos são enganadores, na medida em que não é possível ter conhecimento.

márcia 11ºc

Fábio Santos nº 10 11ºA disse...

A experiência mental do "cérebro numa cuba" consiste na ideia de que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos, sendo manipulado por um cientista perverso. Assim, pressupõe que todas as nossas experiências não passam de ilusões, podem na verdade ser apenas sensações causadas pela "máquina" deste cientista.
Em conclusao, podemos afirmar que este argumento apoia o cepticismo, por este, tal como o cepticismo, defende que o conhecimento não é possível, visto que podemos estar a ser comandados por outra pessoa, que nos provoca impulsos, levando-nos a crer que sabemos o que estamos a fazer, quando afinal de contas nem conhecimento para isso temos, e todos os conhecimentos que temos são induzidos pelo cientista, não podendo responder pelos nossos próprios conhecimentos.

Anónimo disse...

De acordo com o cepticismo, todas as nossas acções e toda a nossa vida é uma ilusão, ou seja não podemos ter a certeza de nada.
A experiência mental "cérebro numa cuba" apoia o cepticismo, pois pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba, cheia de químicos, e que estamos a ser manipulados por um cientista maluco.Logo toda a nossa vida e experiências são mera ilusão.

Raquel Martins nº19 11ºA

Luís Ramos disse...

O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão ! O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir...não passa de uma ilusão criada por uma espécie de Deus maligno, logo apoia o cepticismo.

Pedro Martins 11ºC disse...

A experiência mental “cérebro numa cuba” pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos, sendo que está a ser como que manipulado por um cientista que se encarrega pela ligação de fios ao nosso cérebro, todas as experiências não passam de ilusões. De modo que, como refere o texto, podemos estar sentados numa cadeira, mas essa experiência não é verídica. Esta realidade virtual conjuga-se perfeitamente com a noção de incerteza, de dúvida, de descrença, de incredulidade e da falta de uma verdade absoluta. E são precisamente estes conceitos que são semelhantes ao termo cepticismo. Ou seja, um cepticista é alguém que defende “que nada é imune à dúvida”, que parece ser o mesmo que dizer que tudo é duvidoso, que tudo é uma ilusão e que tudo não passa de um virtualismo puro. Assim, recorrendo ao “cérebro numa cuba”, a típica alucinação, argumentamos a favor do cepticismo, já que o argumento e a teoria envolvem conceitos muito semelhantes.

Anónimo disse...

O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão.
O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, (etc …) não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista, logo apoia o cepticismo.

Ivo Farreca

Sara Oliveira 11ºC, Nº21 disse...

O cepticismo defende que não é possível termos qualquer tipo de conhecimento, assim, diz que vivemos numa ilusão.
A medida da experiência mental do “cérebro numa cuba” é um argumento a favor do cepticismo, pois esta experiência diz-nos que o nosso cérebro está dentro de uma cuba de produtos químicos,em que se encontra manipulado por cientista.
Isto é, ao estarmos manipulados, não somos livres e tudo o que nos rodeia é uma ilusão.

Carla Duarte disse...

O ceticismo afirma que o conhecimento não é possivél e tendo em conta a experiencia mental "cerebro numa cuba" todos os nossos sentimentos, dores, experiencias...sao comandados por um cientista que se encarrega pela ligaçao de fios ao nosso cerebro, logo todas as nossas esperiencias nao passam de um ilusao. Este argumento supõe que todas as crenças baseada nos nossos sentidos são falsas, pois não podemos saber se as coisas são realmente como as percecionamos.
Assim, esta experiencia apoia o ceticismo pois todos os nossos conhecimentos, experiências, sentimentos, não são verdadeiros, são uma mera ilusão e como tal nao é possivel ter conhecimento.

Carolina Silva 11º C nº9 disse...

O nosso pensamento é manipulado por um génio maligno em que tudo o que fazemos não passa de uma ilusão criada por uma espécie de Deus maligno.O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão, logo apoia o cepticismo.

carina coelho disse...

O cepticismo confirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade. A experiência mental “cérebro numa cuba” é um argumento a favor do cepticismo, uma vez que, presume que devo “imaginar que não tenho corpo. Tudo o que sou é um cérebro a flutuar numa cuba de produtos químicos. Um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial. Assim, tudo o que fazemos, e ao sermos manipulados não somos livres e tudo o que nos envolve é uma ilusão.

Anónimo disse...

O ceticismo afirma que não é possível termos qualquer tipo de conhecimento ou certeza em relação à verdade.O argumento do cérebro numa cuba é uma suposição de que um cientista retirou o nosso cérebro e colocou numa cuba de nutrientes que o mantém vivo. Os terminais nervosos foram ligados a um computador que faz com que a pessoa de quem é o cérebro tenha a ilusão de que tudo está perfeitamente normal. Esta doutrina afirma que é impossível sabermos se estamos, ou não, a viver a realidade verificando, assim, a relação com o ceticismo.

Roberta Gomes Nº18 11ºC

José Alexandre Teixeira nº10 11ºC disse...

A experiência mental "cérebro numa cuba" remete-nos a imaginar que possivelmente o "eu" está na realidade o meu cérebro preservado num líquido que não o deixe deteriorar e o meu cérebro está a ser manipulado através de estímulos elétricos. Isto resulta de que qualquer experiência que esteja a ter, é apenas uma ilusão e na realidade não estou a "viver" e apenas estou a ter ilusões. Se um ceticista é alguém que defende que "nada é invulnerável à duvida", então tudo não passa de uma ilusão. Já que o argumento e própria teoria envolve relações semelhantes entre si.

Fábioo Silva disse...

De acordo com o cepticismo, todas as nossas acções e toda a nossa vida é uma ilusão, ou seja não podemos ter a certeza de nada.
O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, (etc …) não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista, logo apoia o cepticismo.

Miguel Tomás Nº8 11ºC disse...

A experiência mental ''cérebro numa cuba'' é uma experiência mental a favor do ceticismo na medida em que, tal como no ceticismo, esta experiência visa por tudo em causa, desde um conhecimento ou uma experiência mais complexa até à mais simples sensação auditiva ou visual.
''Toda a experiência que penso provir dos meus cinco sentidos é na verdade o resultado de este cientista perverso estar a estimular o meu cérebro desencarnado''.
Quem nos garante que a própria sensação de estar a responder ao Blog do Professor de Filosofia não é só por si uma ilusão estimulada no meu cérebro por um cientista maluco? É esta a questão central desta experiência mental que tudo tem a ver com o ceticismo.

Anónimo disse...

O ceticismo diz que não é possível ter conhecimento e tendo em conta a experiência mental ‘’cérebro numa cuba’’, todos os nossos sentimentos são “comandados” por uma ligação que é feita ao nosso cérebro. Se isto é verdade, todas as nossas experiências não passam de uma ilusão. Então, seguindo esta ideia, todas as nossas crenças baseadas nos nossos sentidos são falsas, podemos estar apenas a ter uma ilusão de algo. Através disto, posso concluir que a experiência mental ‘’cérebro numa cuba” é um argumento a favor do ceticismo, uma vez que defende que não podemos confiar nos nossos sentidos. Segundo esta teoria, os nossos sentidos são enganadores, na medida em que não é possível ter conhecimento.

Tiago Melo nº19 11ºA

Anónimo disse...

O argumento do cérebro numa cuba é a favor do cepticismo, pois o cepticismo defende que nada é possível, que tudo o que nos rodeia é uma simples ilusão e de que o conhecimento é ridículo, isto é nada daquilo que vejamos, sintamos, ouvimos, saboreamos é real é uma simples ilusão criada por diversas circunstâncias.
Daí o facto de o argumento do cérebro numa cuba ser apoiado pelo cepticismo, visto que estamos a ser manipulados pelo cientista perverso todas as nossas acções são irreais, são meras imagens criadas pelo cientista para se divertir connosco.
Vejamos um exemplo para explicar melhor:
Neste exacto momento o cientista chateou-se com a sua mulher e com a raiva toda decidiu vingar-se em "nós" (cérebro dentro da cuba) e, a sua terrível vingança foi sermos "obrigados" a responder a umas perguntas de filosofia criados pelo nosso "imaginário" professor.
Isto tudo apoia o cepticismo visando que nada aquilo que conheçamos existe mesmo, isto é o nosso conhecimento é uma simples ilusória!

Alexandr Ostrovschii nº1 11ºC

Anónimo disse...

O cepticismo põe em causa a existência de certezas, diz que vivemos numa ilusão ! O cérebro numa cuba é uma experiência mental que pressupõe que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba cheia de produtos químicos, sendo que este está a ser manipulado por um cientista em que tudo aquilo que pensamos ver, sentir, etc não passa de uma ilusão criada por uma espécie de cientista, logo apoia o cepticismo.

André Martins nº4 11ºc

Anónimo disse...

Para mim, neste momento, estou sentada em frente ao computador à procura de uma justificação para a qual experiência mental "cérebro numa cuba" é um argumento a favor do cepticismo. No entanto posso apenas estar a ser manipulada por um cientista maluco que quer que pense exactamente o que acho que penso e ser só um cérebro dentro de uma cuba. O facto de que para mim está um computador à minha frente pode não passar de uma ordem desse cientista. O mesmo poderá acontecer quando sentimos dor ou quando estamos a dormir. Mas se acreditar-mos que isto realmente acontece teríamos de duvidar de tudo o resto, que não existe nenhum computador à minha frente, que não estou a escrever nele e que como sou um cérebro numa cuba não sinto dor, pois nem sequer tenho um corpo real.
É nesta medida em que experiência mental "cérebro numa cuba" é um argumento a favor do cepticismo, pois os cépticos acreditam que não existe nada que possamos conhecer com certeza absoluta.

Joana Vasconcelos nº13 11ºA

Ricardo Silva 11ºC disse...

A experiência mental, "Cérebro numa cuba", é um argumento a favor do cepticismo, uma vez que defende que os nossos sentidos não podem ser fonte de conhecimento pois estes podem estar a enganar-nos.
Esta experiência diz que aquilo que creio ser a realidade não passa do produto da minha imaginação, de uma ilusão, de um controlo mental por parte de máquinas, de um cientista perverso ou de um génio maligno. De qualquer das maneiras, o cérebro e os sentidos são manipulados, pelo que aquilo que retiramos das nossas experiências poderá ser falso, e não poderá ser conhecimento.

Anónimo disse...

O ceticismo afirma que o conhecimento não é possivél e tendo em conta a experiencia mental "cerebro numa cuba" todos os nossos sentimentos, experiencias, etc., são provocados por um cientista. Este, consegue controlar a nossa mente, pois colocou fios no nosso cerebro que se encontram ligadas a um computador. Assim, todas as nossas experiências são resultado de uma manipulação exercida pelo cientista, não passando, por isso, de uma ilusão.
Este argumento pressupõe que todas as crenças que são baseadas nos nossos sentidos são falsas, pois não podemos saber realmente como as coisas são.
Assim, esta experiência apoia o cepticismo, na medida em que, todos as nossas experiências, sentimentos, etc., não são verdadeiros, sendo por isso, uma mera ilusão.
Como tal nao é possivel ter conhecimento.


Sara Fernandes n.º20 11.ºC

Mariana Tavares nº17 11ºA disse...

A experiência mental "cérebro numa cuba" pressupõe que o nosso cérebro permanece a flutuar numa cuba e que ele é manipulado por um cientista. Desta forma, todas as nossas experiências e vivências não passam de meras ilusões.
O ceptecismo afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, ou seja, tudo é duvidoso.
Assim, estar em frente ao computador a responder a mais uma questão, é uma ilusão. Desta forma, esta é uma realidade duvidosa, que pões em causa a veracidade nas nossas experiências, tal como os cépticos o fazem.

Margarida Silva, nº3, 11ºA disse...

Muitas vezes, a diferença entre o sonho e a realidade é quase imperceptível. Assim sendo, pode colocar-se a hipótese de, pensando que estamos acordados e a viver a realidade, tudo não passar de um sonho.
A experiência mental Cérebro numa cuba subentende que não temos corpo, apenas cérebro, e que este flutua numa cuba com produtos químicos, sendo que estes provocam no cérebro as nossas emoções e experiências, todo este sistema controlado por um cientista. As nossas experiências não passam, portanto, de ilusões.
Esta experiência mental é um argumento a favor do cepticismo na medida em que um céptico põe o conhecimento em dúvida. para alé disto, nesta experiência, infere-se que os indivíduos não experimentam qualquer tipo de conhecimento, pois tudo é ilusório.

Ana Antunes, nº4, 11ºA disse...

A experiência mental do "cérebro numa cuba" consiste na ideia de que o nosso cérebro se encontra a flutuar numa cuba de produtos químicos, sendo manipulado por um cientista 'maluco'.
Deste modo, pressupõe que todas as nossas experiências não passam de ilusões, podem na verdade ser apenas sensações causadas pela 'máquina' deste cientista.
O ceticismo defende exatamente isto, afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade e que nada é imune à dúvida.
A experiência mental "cérebro na cuba" é um argumento a favor do ceticismo na medida em que defende que os nossos sentidos não podem ser uma ser uma fonte fidedigna de conhecimento e que tudo pode não passar de uma ilusão.

Anónimo disse...

Os ceticos defendem que o conhecimento não é possivel, que tudo o que achamos que é conhecimento, na verdade, nao passa de uma ilusao.
Ora, o argumento do cérebro numa cuba é um argumento a favor do ceticismo, pois este diz que o nosso cerebro esta a flutuar numa cuba de produtos quimicos e que nao temos corpo e ainda que "um cientista perverso ligou de tal forma fios ao meu cérebro que tenho a ilusão da experiência sensorial", ou seja tudo o que fazemos e o que achamos que sabemos nao passa de uma ilusao, pois é controlado pelo "cientista perverso"

Daniela Coutinho nº8 11ºA

Anónimo disse...

Segundo os cépticos não podemos afirmar com 100% de certeza que conhecemos seja o que for. Ora, a experiència mental "cérebro numa cuba", mostra-nos que o nosso conhecimento a priori não é fiável, dado que tudo o penso, as minhas ideias, noções, crenças podem ser resultado da acção de um génio maligno que, sem o meu conheicmento me manipula e faz crer, por exemplo, que uma certa crença é falsa quando na realidade ela é verdadeira. Logo, se não posso confiar nos meus pensamentos, não posso dizer que sei algo com total ceteza, daí que esta experiência seja um argumento que apoie a teoria céptica.
Andreia Silva