segunda-feira, 25 de abril de 2011

O SENTIDO DA VIDA

O sentido da vida é um tema obscuro, e no entanto central para a filosofia. Frequentemente associada à questão de os seres humanos fazerem parte de um desígnio mais vasto ou divino, a pergunta «qual é o sentido da vida?» parece pedir uma resposta religiosa. No entanto, grande parte das discussões filosóficas questiona a necessidade desta associação. A atenção dedicada à inevitabilidade da morte parece muitas vezes tornar a questão do sentido da vida problemática, mas não é óbvio que a imortalidade pudesse fazer a diferença entre o sentido e a sua ausência. O tema do absurdo é recorrente nas discussões entre quem pensa que o universo é indiferente aos nossos destinos. Embora as nossas vidas não tenham sentido, defendem que devemos viver como se tivessem. Perante este absurdo, alguns propõem o suicídio, outros a rebelião, outros ainda a ironia. Também é possível virar as costas à questão do sentido cósmico e procurar um sentido para a vida noutro lugar. 
1. O que significa «o sentido da vida»?
A pergunta «qual é o sentido da vida?» é provavelmente a que causa ao mesmo tempo mais desprezo e mais respeito pela filosofia. Por um lado é uma pergunta notoriamente vaga e deu azo a muitos disparates pomposos. Por outro, a necessidade de compreender o sentido da nossa existência é profunda e universal, apontando qualidades da mente que são possivelmente centrais para a existência humana.
Uma dificuldade significativa que rodeia este tópico é a falta de clareza do próprio tema, e as comparações que podemos fazer com outros contextos nos quais procuramos encontrar um sentido tendem a aumentar a confusão. Quando procuramos o sentido de palavras ou frases tentamos averiguar a forma como normalmente são usadas para comunicar. Porém, a vida não é um elemento num sistema de comunicação. Nada indica que seja usada ou que sirva para representar alguma coisa para além de si própria. Em certas circunstâncias, também falamos sobre o sentido de elementos não-linguísticos: as pegadas indicam a presença de alguém; as pintas vermelhas na pele de uma criança significam que tem sarampo. No entanto, as analogias com estes usos da palavra «sentido» não nos ajudam a responder à nossa pergunta.
A religião, e particularmente o judeo-cristianismo, proporciona um contexto natural para a questão do sentido da vida. Se acreditarmos que um ser sobrenatural criou o mundo de acordo com um plano grandioso, então a nossa pergunta procura saber qual é a finalidade desse plano ou qual é o lugar que a vida nele ocupa. No entanto, não se pode reduzir o tópico filosófico do sentido da vida — ou, melhor, o conjunto de tópicos interrelacionados que ao longo do tempo têm vindo a ser associados à nossa pergunta — a questões que só fazem sentido no âmbito da religião.
As preocupações centrais que subjazem a este tópico incluem questões sobre a existência de um objectivo para a vida, sobre o valor da vida e sobre a existência de uma razão para viver, independentemente das circunstâncias e interesses individuais. Qualquer destas questões pode ser aplicada à vida, normalmente à vida humana, mas também às vidas individuais, particularmente às nossas próprias vidas. Podemos procurar motivações, razões e valores aceitáveis a partir de pontos de vista que nos são exteriores, ou podemos restringir a nossa atenção ao campo dos desejos e objectivos das nossas psiques ou das nossas comunidades, indiferentes a possíveis perspectivas que possam existir além da esfera humana. Embora a expressão «o sentido da vida» pareça pressupor apenas um sentido para a vida, podemos ser levados a rejeitar este pressuposto sem ser preciso concluirmos que a vida não tem sentido. Muitas vezes o próprio objecto da pergunta vai-se transformando ao longo do próprio processo de lhe dar uma resposta.
Portanto, indagar sobre o sentido da vida é como envolvermo-nos numa busca em que só estamos certos daquilo que procuramos quando o encontramos. Qualquer tentativa de arranjar uma paráfrase inequívoca para a expressão «o sentido da vida» está sujeita, tal como a própria expressão, a excluir certas opções e suprimir caminhos de questionamento que não deveriam ser abandonados de antemão.
2. A relevância da morte
O sentimento de que estamos perante um problema quando pomos a questão do sentido da vida é frequentemente induzido pela contemplação da morte. Na verdade, muitas vezes pensa-se — como Schopenhauer (1851) e Tolstoi (1886) — que a questão emerge precisamente do facto de as nossas vidas acabarem com a morte. No entanto, como alguns filósofos observaram, a ligação entre a nossa finitude e o sentido da vida é desconcertante. Se o pressuposto de que todos morremos faz a vida parecer sem sentido, de que maneira o pressuposto contrário — de que viveremos eternamente — melhora a situação?
Uma possível explicação para a ligação entre o pensamento da morte e o medo de que a vida não tenha sentido é que quando enfrentamos a nossa própria mortalidade destruímos os nossos ideais de felicidade. Se a felicidade plena fosse verosímil, ou mesmo possível, poderíamos não sentir a necessidade de encontrar um sentido — não precisamos de ter uma razão para viver enquanto a vida é agradável, e o objectivo de atingir a felicidade plena, se esta fosse atingível, já seria suficiente. No entanto, para alguns, a ideia de que um dia morrerão torna a felicidade impossível. De uma maneira algo diferente, o reconhecimento da inevitabilidade da morte da nossa cultura e da nossa espécie, tal como de nós próprios, pode dar agora a ideia de que os interesses e os objectivos que tínhamos são destituídos de valor ou vãos.
Uma vez mais, a crença num Deus pode aliviar estas preocupações. A promessa de uma vida após a morte, na qual pelo menos alguns atingem a felicidade eterna, renova a possibilidade de procurar obter a felicidade plena. Por si só, a existência de um ser eterno e superior que cuida de nós e através do qual pautamos as nossas vidas alivia a preocupação com a insignificância dos nossos objectivos e da nossa conduta.
Susan Wolf

Se as nossas vidas acabam com a morte terá a nossa existência sentido? (Deixa a tua resposta na caixa dos comentários.)

20 comentários:

Tiago Tojal disse...

Sim, se acredirarmos em Deus tambem vamos acreditar na vida depois da morte e numa reencarnação num outro corpo.

Luís Ramos disse...

Não eu acho que se não temos vida para além da morte a nossa vida não tem sentido, porque por exemplo nós andamos a tentar ter uma vida melhor, ter saúde, dinheiro, carro, uma boa casa mas quando morrermos essas coisas ficam cá todas...por isso acho que a vida não tem sentido. Mas já que cá estamos devemos a aproveitá-la. Acho que não devemos andar para aí a chorar pelos cantos, devemos de andar sempre alegres, para atrair-mos coisas boa. Assim a vida já tem um bocadinho mais de sentido, sabemos que toda a gente morre, mas enquanto isso não acontece devemos aproveitar ao máximo todos os momentos que a vida nos dá.

Roxanne, 10ºC, nº19 disse...

Bem, se pensarmos que nascemos para morrer, realmente nao tem sentido.. Mas, vendo bem as coisas.. A nossa vida pode ou nao ter sentido dependendo do que fazemos ao longo dela.. se ca andamos a espera da morte,a fazer asneiras, e sme qualidade de vida..realmente, o sentido nao é nenhum.. Mas, se ca estamos, podemos tentar fazer algo de bom para os que virao, ou ate para aqueles que ja ca estao mas uqe durarao mais tempo que nós, e aí sim, tera sentido! Faz sentido fazer bem, faz sentido fazer algo que traga evoluçao ou simplesmente bem estar para a sociedade ou para as pessoas, mesmo se acabamos por morrer, deixamos algo para os outros.
Se fizermos algo com sentido durante a vida, entao sim, a vida tem sentido mesmo finalizando com a morte.
Se nao fizermos absolutamente nada com sentido na nossa vida, entao nao, a vida nao tem sentido e finaliza-se tambem com a morte.

Tatiana disse...

Acho que esta pergunta depende muito de pessoa para pessoa uma vez que nem todos pensamos de igual forma, ao ponto que uns pensam que a vida não acaba após a morte outros pensam, pelo contrario que após a morte não à mais nada.
Pessoalmente, gosto de acreditar que à algo muito forte após a morte, acredito que à uma qualquer força divina superior que cuida de nós.
De qualquer modo se considerar que após a morte não existe mais nada, que todo acaba, penso que ainda assim a nossa existência tem sentido, pois apesar de todo temos uma oportunidade de viver bem e devemos aproveita-la ao máximo, fazer o que esta certo, devemos tentar chegar a uma felicidade máxima. Portanto, apesar de acreditar que à vida depois da morte acho também que mesmo que não exista nada após a morte devemos ainda assim acreditar que a nossa existência tem um sentido, e por isso devemos vive-la e criarmos objectivos/finalidades de vida.

Tatiana Raquel Pereira 10ºc Nº22

Ricardo Silva Nº18 10ºC. disse...

A vida tem sentido, ou pode ter, por multiplas razões. A primeira é se acreditarmos em Deus a vida tem sentido porque acreditamos que ela continua em espirito. A outra razão é que se nós vivermos uma vida feliz e com objectivos alcansaveis e com valor, essa vida terá certamente sentido porque estamos a vivela com gosto, mesmo sabendo que caminhamos para a morte.

Anónimo disse...

Eu acho que nós não devemos nascer a pensar que vamos morrer devemos fazer boas acções não para uma vida para além da morte mas sim para que os outros se recordem de nós mesmo que daquí a 100 anos não se lembrem nós não estaremos cá para o apreciar logo quer se lembrem ou não a diferença não é nenhuma pois não vamos poder presenciar isso.

Carolina Almeida nº9 10ºc

Paula Lopes Nº15 10ºC disse...

No meu ponto de vista a resposta a esta pergunta é obscura.
Se acreditarmos que a nossa vida não têm sentido, pois todos os nossos feitos e mesmo nós acabaremos por desaparecer mais tarde ou mais cedo, se pensarmos assim deixaremos de viver e matriamo-nos pois tudo o que fazemos á absurdo. Contudo, acho que devemos aproveita-la ao maximo e fazer aquilo que esta certo e aí sim a nossa vida poderá ter sentido ao contrário se fizermos asneiras a vida toda.
Façamos o que fizermos,bem ou mal, tenha ou não sentido a nossa vida, esta terminará com a morte.

Carla Duarte disse...

sim a vida pode ter sentido de diversas formas pois ao acreditarmos em Deus sabemos que mesmo após a nossa morte iremos a nossa alma ira continuar a sofrer as consequências dos nossos actos seja boa ou má iremos pagar sempre. outra das razões pela qual a vida tem sentido é que se vivermos uma vida com ojectivos alcançáveis e com valor e se a vivermos com felicidade também teremos uma vida com sentido.

Sara Oliveira, 10ºC, nº21 disse...

Eu acredito que existe vida após a morte, e assim a nossa vida faz sentido. Mas mesmo que não exista, devemos aproveitar a vida ao máximo sem pensar nesse assunto, pois assim não nos sentimos felizes.
A vida é um bem que nos é dado e só temos uma oportunidade para cá estarmos, por isso não devemos vive-la de uma forma pessimista. Temos de ter na vida objectivos e ultrapassar os obstáculos, só assim é que a vida tem algum sentido.Devemos ser felizes e acreditar que esta passagem na Terra pode não a ultima.

Miguel Tomás Nº7 10ºC disse...

Na minha opinião, quer a exista vida depois da morte quer a morte seja o fim, a vida tem de ter sentido... Mas, independentemente de a vida ter sentido ou não, acho que não devemos pensar muito nisso... devemos simplesmente viver a vida a cada dia... sem pensar no futuro distante..

Márcia Almeida Nº13 10ºC disse...

Na minha opinião há duas respostas ao sentido da vida. Essas respostas diferem, dependendo das crenças de quem as dá. Há quem acredite que para que a vida tenha sentido é necessária a existência de Deus. Quem acredita na existência de Deus, não acredita que as nossas vidas acabam com a morte. Mas que nós temos uma alma imortal e que Deus nos criou com uma finalidade, que irá castigar-nos ou recompensar-nos em função do modo como vivemosa vida. Se temos uma alma imortal, não seremos reduzidos a nada, e se formos recompensados, vivendo em eterna felicidade ou em eterno tormento, o que agora fazemos permanece, marcando assim a nossa existência após a morte. Logo, se Deus existe a vida tem, sentido.
Por outro lado, há quem não acredite na existência de Deus. Ou seja, quem acredite que a vida termina quando morremos, que não há permanência. Para estas pessoas, há quem diga, Tolstoi, que se formos mortais, a vida não tem sentido e se nada do que fazemos é permanente, a vida não faz sentido. Logo, Se Deus não existe, a vida não faz sentido.
Então, segundo o que Tolstoi defende, a vida faz sentido se e só se Deus existe.
Eu não acho correcto isso.
Acredito sim, que a nossa alma permanece e que deus nos criou com uma finalidade. Mas há quem não acredite, e não sei se a minha crença é a coisa certa. Na minha opinião se as nossas vidas acabam com a morte a nossa existência tem sentido. Se não vivessemos o que eramos ? Nada! Tal como alguns dos meus colegas referiram antes, nós temos a oportunidade de ter uma vida, mesmo que termine com a morte. Faz sentido, porque vivemos e quando acabar , acabou. O que faz sentido é realmente viver enquanto pudemos.

anacruz disse...

penso que a vida tem e não tem sentido depende do modo como a vivermos se formos felizes, e conseguirmos alcançar os nossos objectivos a vida tem sentido mas por outro lado vamos morrer, e tudo vai acabar e assim não tem grande sentido uma pessoa viver. Não acredito que exista vida apos a morte, mas enquanto estamos vivos devemos aproveita-la e dar valor a tudo porque um dia isso vai acabar

Bruno Francisco Lima Nº4 10ºC disse...

Se acreditarmos em Deus e na vida depois da morte no paraíso, teremos uma razão para dar sentido à nossa vida. Mas acho que o mais importante é aproveitar a vida terrena ao máximo independentemente de haver vida depois da morte ou não.

Nuno nº14 10ºC disse...

Sim, não é por causa da nossa vida se prolongar depois da morte (se ela realmente se prolongar)que isso lhe dá sentido. Imaginemos que passamos a nossa vida terrena a dar cabeçadas numa parede. Terá esta vida sentido? É claro que não. Imaginemos ainda que depois da morte a nossa vida se prolonga. Se continuarmos a dar cabeçadas numa parede para sempre terá a nossa vida sentido? A resposta é a mesma: não. Resumindo: Se a nossa vida tem sentido, não o perde só porque somos mortais; e se a nossa vida não tem sentido, não o ganha se a prolongarmos para sempre.

José Alexandre Teixeira nº11 10ºC disse...

Sim eu acho que a vida tem sentido. Apesar de ela ser limitada, penso que não há qualquer problema em sê-la. Tudo tem uma duração e apesar de mais cedo ou mais tarde morrermos, devemos apenas cumprir o objectivo de todos os seres vivos neste planeta: o de garantir um futuro para a espécie. Apenas questionamos o sentido da vida porque somos seres racionais e pensantes. Uma pessoa que tenha uma boa vida repleta de emoções positivas é óbvio que não quererá que elas acabem. Por isso conclui que se tudo o que ela tem irá acabar, isso poderá não ter sentido algum.

Anónimo disse...

Há quem acredite em Deus, e por isso, acredita ´na existência da vida após a morte, e que assim a nossa vida tem sentido.
Há quem não acredite em Deus, e desse modo, acha que a vida não tem sentido, visto que, quando morremos todo o nosso esforço, e todo este tempo de nada serviu.

Mas, existem outros casos...

Eu, não tenho uma opinião fixa a cerca deste assunto, isto porque nem acredito que Deus existe, nem acredito que Deus não existe. Isto deve se ao facto de não ter provas que me façam acreditar na existência de Deus. Eu quero acreditar que Ele existe, mas até agora não consegui. Mas, esta razão não me leva a acreditar que a vida não tenha sentido, tal como dizem: "aproveita a vida enquanto podes". Sim, se morremos acaba tudo, mas acho que devemos fazer algo gracioso nas nossas vidas, devemos ter uma vida de qualidade, uma vida de orgulho. Se pensarmos que a vida não tem sentido e nos desinterersarmos por ela, é muito pior, pois só vivemos uma vez, é este o nosso mundo. È uma oportunidade única que nós temos, e á que aproveita-la!

Eu, como já disse, nem acredito que Deus existe, nem acredito que Deus não existe, mas apesar disso, vivo feliz, tento viver pelo menos, e tento ter uma "boa" vida... e acho que todos nós para além das crenças que temos, devemos aproveitar a vida e sermos felizes enquanto cá andamos. Devemos tentar e esforçarmos nos para viver num mundo melhor e, também, para as nossas gerações futuras terem um mundo melhor.


Maria Corujo nº24 10ºC

Anónimo disse...

Eu não tenho uma opinião formada, uma vez que, se acreditarmos em Deus, acreditamos que a vida tem sentido porque esta vai continuar depois da morte, mas se não acreditarmos em Deus, achamos que a vida não tem qualquer sentido, uma vez que nascemos e vivemos à espera da morte.

Sara Fernandes n.º20 10.ºC

carina coelho disse...

Para mim, a nossa existência tem sentido. Realmente a nossa vida acaba com a morte, mas se viemos ao mundo foi por alguma razão! Apesar de nós termos um fim, se existimos temos que viver a vida e aproveita-la ate acabar.
Por vezes damos por nós a pensar o porquê de vivermos; o porquê de existirmos se um dia tudo o que conquistámos acaba quando morremos. Sinceramente, eu própria penso nisto, fazemos sacrificios para muitas vezes termos uma vida estável, e a um certo momento tudo pode acabar e não conseguimos realizar os nossos objectivos. Mas infelizmente a vida, por vezes, é assim, lutamos por coisas simples para vivermos sabendo que um dia tudo vai ficar para trás e ninguém vai dar valor a isso.

Acredito que Deus existe, pois se existimos é por causa de Deus. Somos pessoas e temos uma vida porque Deus também a teve.

Apesar de saber que a nossa vida um dia vai acabar com a nossa morte, acredito que a nossa vida tem sentido - nós próprios é que temos que dar este sentido a nossa vida, não podemos passar a vida inteira a pensar que a qualquer momento tudo pode acabar, mas sim pensarmos em viver um dia de cada vez e enfrentar os obstáculos.

A nossa vida tem sentido se lhe dermos o devido valor!


"O que você deixa para trás não é o que é gravado em monumentos de pedra, mas o que é tecido nas vidas de outros." (Péricles)


"A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável." (Kathleen Norris)

Anónimo disse...

Se a nossa vida nao tem sentido, nao o ganha se formos imortais e a prolongamos para sempre! E se tem sentido , nao o perde so porque somos mortais! Por exemplo : dar cabeçadas na parede nao tem sentido e nao o vai ganhar mesmo que batessemos com a cabeça na parede eternamente!E se o prazer de fazer desporto tem sentido, nao o perde so porque nao o podemos praticar para sempre|

Carolina Silva nº8 10ºC disse...

Sim, porque apesar de morrer-mos nós tivemos uma vida, longa ou curta, mas vivemo-la! E é isso que eu acho, que não é por causa da morte que a minha vida não fazsentido, pois eu quero vive-la bem ou mal, mas quero vive-la e não é a morte que me impede de olhar de outra maneira para a vida.