Quais são as possibilidades de a revolução biotecnológica desencadear consequência políticas e não afectar apenas as vidas de cada casal e dos respectivos filhos? Quais serão as possibilidades de modificar ou de controlar o comportamento humano a nível da espécie e, em especial, até que ponto poderemos um dia ser capazes de modificar conscientemente a natureza humana?
Na área da tecnologia, as previsões são extremamente difíceis e arriscadas, especialmente quando se trata de ocorrências que se podem situar a uma ou duas gerações de distância.
Ao falar de revolução biotecnológica, é importante chamar a atenção para o facto de estarmos a falar de algo muito mais vasto do que a engenharia genética. Aquilo a que hoje assistimos não é apenas uma revolução na nossa capacidade de descodificar e manipular o ADN, mas sim uma revolução do conhecimento biológico.
Hoje mesmo, e num futuro muito próximo, haverá que assumir opções éticas sobre a privacidade da genética, a correcta utilização das drogas, as pesquisas com embriões e a clonagem humana. Contudo, em breve seremos confrontados com a problemática da selecção de embriões e a definição do grau em que todas as tecnologias médicas poderão ser usadas para o aperfeiçoamento de características em detrimento das finalidades terapêuticas.
FUKUYAMA, Francis, O Nosso Futuro Pós-Humano, 2ª edição, 2002. Lisboa: Quetzal Editores, pp. 42-43
Na área da tecnologia, as previsões são extremamente difíceis e arriscadas, especialmente quando se trata de ocorrências que se podem situar a uma ou duas gerações de distância.
Ao falar de revolução biotecnológica, é importante chamar a atenção para o facto de estarmos a falar de algo muito mais vasto do que a engenharia genética. Aquilo a que hoje assistimos não é apenas uma revolução na nossa capacidade de descodificar e manipular o ADN, mas sim uma revolução do conhecimento biológico.
Hoje mesmo, e num futuro muito próximo, haverá que assumir opções éticas sobre a privacidade da genética, a correcta utilização das drogas, as pesquisas com embriões e a clonagem humana. Contudo, em breve seremos confrontados com a problemática da selecção de embriões e a definição do grau em que todas as tecnologias médicas poderão ser usadas para o aperfeiçoamento de características em detrimento das finalidades terapêuticas.
FUKUYAMA, Francis, O Nosso Futuro Pós-Humano, 2ª edição, 2002. Lisboa: Quetzal Editores, pp. 42-43
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