Podem as hipóteses ser verificadas? Muitas pessoas atribuem o enorme sucesso da ciência à sua capacidade para verificar as teorias que produz, recorrendo à observação ou a provas experimentais. Verificar uma hipótese científica, ou teoria, é mostrar conclusivamente que é verdadeira. Mas será que a ciência pode realmente fazer tal coisa?
As hipóteses ou teorias formula-se através de afirmações universais como, por exemplo, “Todos os corpos dilata sobre a acção do calor”. Estas afirmações não podem ser directamente verificadas pela experiência; pela experiência podemos verificar apenas que este ou aquele corpo se dilatou sob a acção do calor. Sendo assim, como podemos saber que as afirmações universais da ciência são verdadeiras? Como poderemos verificá-las?
Uma resposta tentadora é dizer que as afirmações universais resultam da observação e do raciocínio indutivo. O raciocínio indutivo permitiria, deste ponto de vista, justificar as afirmações universais baseadas em observações particulares. O problema desta resposta é que levanta outro problema: como podemos verificar o raciocínio indutivo? Será o raciocínio indutivo realmente de confiança? Ao contrário do que acontece na dedução, não há na indução regras simples que permitam distinguir os bons raciocínios dos maus – este é o problema da indução.
ALMEIDA, Aires e DESIDÉRIO, Murcho orgs., Textos e Problemas de Filosofia, 2006. Lisboa: Plátano Editora, p. 231
TAREFA:
Será o raciocínio indutivo realmente de confiança? Justifica.
41 comentários:
No âmbito da ciência o raciocínio indutivo não é de confiança. Isto deve-se a duas objecções.
A primeira diz o seguinte:
O indutivista afirma que a ciência começa pela observação pura dos acontecimentos, mas a observação pura é impossível. É impossível registar todos os factos empíricos, temos sempre que seleccionar o que havemos de observar tendo em conta as nossas expectativas. Assim estamos a cair numa falácia da amostra tendenciosa pois esta será escolhida de acordo com os nossos interesses.
A segunda diz o imediato:
Muitas teorias cientificas referem-se ao inobservável, não podem constituir um raciocínio indutivo pois não existem objectos de observação.
Raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal.
Os defensores do raciocínio indutivo afirmam que as explicações para os fenómenos se baseiam apenas na observação dos factos.
O problema deste tipo de raciocínio prende-se com:
- Generalizar sobre as propriedades de uma classe de objetos com base em algumas observações;
- Pressupor-se que uma sequência de eventos no futuro ocorrerá como ocorreu no passado.
O problema da indução é a dificuldade de distinguir os bons raciocínios indutivos dos maus, dada a ausência de qualquer distinção objetiva entre eles.
Assim, o raciocínio indutivo não é de confiança, porque só pode levar a uma conclusão que é apenas provável que esteja correta.
Beatriz Martinho, nº1, 11ºA
O raciocínio indutivo não é de confiança.
Quase todos nós nos baseamos no raciocínio indutivo, por exemplo, como o sol tem nascido todos os dias até "hoje", temos boas razões para pensar que nascerá também amanhã. Mas, nós não podemos supor isso, uma vez que o passado não nos fornece pistas indubitáveis para acreditarmos que amanhã acontecerá o mesmo.
Por exemplo, antes penssava-se que a terra era redonda, e as pessoas acreditavam nisso. Mais tarde provou-se que não. Ora, as pessoas pensavam isso , porque as outras assim o diziam. Mas afinal não era verdade. Não podemos induzir que determinado assunto é verdadeiro ou não pelo simples facto das opiniões de outras pessoas, ou em factos que são normais acontecer até agora e pensar que, então, também ocorrerão no futuro.
Nem sempre estamos em condições de afirmar que consequências se seguem da informação que possuímos acerca de um dado assunto.
o raciocínio indutivo parte de proposições particulares para obter uma conclusão universal, ou seja, a conclusão é usualmente é mais abrangente que as premissas.
este tipo de raciocínio tem 2 grandes objecções:
* geralmente baseia-se em generalizações sobre as propriedades de uma classe de
objetos com base em algumas observações. por exemplo:
«O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.»
*supõe que acontecimentos passados se repetirão no futuro.
Lá porque os metais dilatam quando estão perto de uma fonte de calor,
não quer dizer que futuramente não haja uma propriedade física que seja
alterada nos metais e os leve a deixar de dilatar quando estes estão perto
do calor.
Assim, podemos inferir que os argumentos indutivos não são 100% fiáveis.
O raciocínio indutivo não é de confiança.
Os defensores do raciocínio indutivo atribuem o enorme sucesso da ciência à sua capacidade para verificar as teorias que produz, recorrendo à observação ou a provas experimentais. O problema é que muitas teorias cientificas se referem ao inobservável, não podem constituir um raciocínio indutivo, pois não existem objetos de observação.
márcia nº12 11c
Apartir daquilo que estudamos, o raciocinio indutivo nao é de confiança.
A confiança na induçao parece indespensavel tanto na ciência como na vida quotidiana. No entanto, a observaçao pura dos acontecimentos é impossivél, pois dado que nao é possivel registar todos os factos empiricos, temos sempre de seleccionar o que havemos de observar e fazemo-lo em funçao dos nossos interesses e expectativas teoricas.
Para alem disto, muitas teorias cientificas se referem ao inobservavel, nao podendo ter sido concebidas por induçao a partir daquilo que se observa
Partindo destas objeçoes podemos concluir que a induçao nao é totalmente de confiança, assim as teorias cientificas nao devem ser baseadas na induçao (observaçao).
o raciocínio indutivo não é de confiança. os defensores do raciocínio indutivo afirmam que as explicações para os fenómenos se baseiam apenas na observação dos factos. mas o problema está no facto de muitas teorias cientificas se referirem ao inobservável.
Ana Rita Almeida nº3 11ºC
Não. O raciocínio indutivo generaliza ou prevê acontecimentos a partir de sucessivos acontecimentos observáveis, como acontece nos argumentos indutivos, para afirmar leis universais. Dizer que todos os corpos dilatam sobre a ação do calor é um tanto duvidoso, pois ao apoiarmo-nos nas observações até ao presente para justificar factos futuros não é coerente. Quem nos garante que não existe um corpo que não dilate com o calor? Será possível observar todos os corpos do Universo a receberem calor? Quanto a mim, o raciocínio indutivo não passa de uma probabilidade e, logo, não pode ser realmente de confiança. Tal como a meteorologia falha, o raciocínio indutivo também pode ser falível. A frequência de um acontecimento não gera, pois, a realidade futura nem mesmo a presente.
Não podemos negar a relevância da indução para a ciência. Com esta, é-nos possível generalizar e prever acontecimentos da Natureza, supondo que estes são repetitivos e uniformes. No entanto, deparamo-nos inúmeras vezes com excepções (tomo como exemplos os furacões, cheias, etc), o que nos leva a repensar a ideia de que a Natureza é uniforme.
Deste modo, concluo que o raciocínio indutivo apresenta apenas probabilidades e não certezas, pelo que não é fiável.
Na indução, ao contrário do que acontece na dedução, não há regras simples que permitam distinguir os bons raciocínios dos maus, o que levanta o problema da indução. Para sabermos se se trata de um bom um de um mau raciocínio na indução temos primeiro de ultrapassar os obstáculos que se levantam, visto que não temos regras capazes de definir quando é que estamos perante um bom ou mau raciocínio indutivo.
No que diz respeito à ciência o raciocínio indutivo não poderá ser de confiança, ainda que, as teorias científicas pareçam poder ser apoiadas indutivamente pela observação: (quando uma teoria faz previsões que ocorrem efectivamente, e nenhuma das suas previsões é errada, os dados empíricos parecem tornar provável que ela seja verdadeira), o que nos leva a pressupor que a confiança na indução é indispensável tanto na ciência como no nosso quotidiano.
O que o principio da indução nos diz é que um curso não se irá alterar radicalmente de um momento para o outro e que, portanto, as regularidades observadas no passado continuarão a verificar-se no futuro. No entanto, isto não é bem assim, porque em primeiro lugar, não é por eu ter observado até hoje que o sol nascia todos os dias, que o sol irá nascer amanhã, poderá não nascer devido a um qualquer fenómeno. E, em segundo lugar, a natureza pode-nos surpreender, e criar algo nunca antes observado, e portanto, longe daquilo que seria esperado pressupondo as observações anteriores.
Assim, podemos concluir que o raciocínio indutivo não é de confiança, já que apenas nos pode levar a concluir que um determinado fenómeno possa acontecer, e não que ele irá acontecer no futuro. Dá-nos apenas probabilidades de que algo seja o correto, e não certezas.
Tatiana Raquel Gomes nº22 11ºC
Não se pode negar a relevância da indução para a ciência. Assim, torna possível generalizar e prever acontecimentos da Natureza, "supondo" que estes se repetem e se mantêm uniformes. Porem, muitas vezes deparamo-nos com excepções (tal como os furacões e as cheiras,...), o que nos leva a reflectir a ideia de que a Natureza é uniforme.
Desta forma, posso concluir que o raciocínio indutivo apresenta apenas probabilidades e não certezas, pelo que não é de confiança.
O raciocínio indutivo não é de confiança.
A confiança na indução parece necessária tanto na ciência como no quotidiano. Todavia, a observação pura dos acontecimentos é não é possível, pois dado que impossível registar todos os factos empíricos, temos sempre de escolher o que havemos de observar e fazemo-lo em função dos nossos interesses e expectativas teóricas.
Para alem disto, muitas teorias cientificas referem-se ao que não é observável, não podendo por isso ter sido concebidas por indução a partir daquilo que se observa
Através destas objectes podemos tirar a conclusão de que a indução não é inteiramente de confiança, assim as teorias cientificas não devem ter como base a indução.
Não concordo, pois muitas teorias cientificas referem-se ao inobservável, não podem constituir um raciocínio indutivo pois não existem objectos de observação. E outra objecao e que o indutivista afirma que a ciência começa pela observação pura dos acontecimentos, mas a observação pura é impossível.
Não se pode negar a relevância da indução para a ciência. Assim, torna possível generalizar e prever acontecimentos da Natureza, "supondo" que estes se repetem e se mantêm uniformes. Contudo, muitas vezes defrontamos-nos com excepções, o que nos leva a reflectir a ideia de que a Natureza é uniforme.
Desta forma, podemos concluir que o raciocínio indutivo apresenta apenas probabilidades e não certezas.
Ligia Castro nº15 11ºA
O raciocínio indutivo não é de confiança.
Os defensores do raciocínio indutivo atribuem o enorme sucesso da ciência à sua capacidade para verificar as teorias que produz, recorrendo à observação ou a provas experimentais. O problema é que muitas teorias cientificas se referem ao inobservável, não podem constituir um raciocínio indutivo, pois não existem objetos de observação.
André Martins nº4 11ºc
O racicínio indutivo parte de premissas particulares de modo a obter uma lei geral.
Quem defende o raciocínio indutivo afirma que as explicações para todos os fenómenos se baseiam simplesmente na observação.
O problema deste tipo de raciocínio prende-se com:
- Generalizar sobre as propriedades de uma classe de objetos com base em algumas observações;
- Pressupor-se que uma sequência de eventos no futuro ocorrerá como ocorreu no passado.
Contudo, este raciocínio não é fiável uma vez que é difícil distinguir entre maus e bons racicínios pois não há uma distinção objetiva. Deste modo, não é possível saber com certeza se uma conclusão está correta, é apenas provável.
O raciocinio indutivo não é de confiança.
Segundo David Hume, apesar de supormos que aquilo que observámos até hoje confirma as nossas teorias científicas, tais observações não fornecem de facto qualquer confirmação.
Todos nos baseamos enormemente no raciocínio indutivo. Supomos que em virtude de o Sol ter nascido todos os dias no passado, temos boas razões para supor que nascerá amanhã. Porém, se o filósofo David Hume tiver razão, o passado não fornece qualquer espécie de pista para o que acontecerá no futuro.
Ou seja, o facto de o Sol ter nascido todos os dias não significa que vá nascer amanha.
O raciocínio indutivo não é de confiança, apesar de esta ser necessaria na ciência e mesmo no nosso dia a dia. Contudo,a observação pura dos acontecimentos não é possível, pois dado que é impossível registar todos os factos empíricos, temos sempre de escolher o que havemos de observar e fazemo-lo em função dos nossos interesses e expectativas teóricas.
Para alem disto, muitas teorias cientificas referem-se ao que não é observável, não podendo por isso ter sido concebidas por indução a partir daquilo que se observa,por exemplo o facto de o Sol ter nascido todos os dias não significa que vá nascer amanha.
Chegamos à conclusão que a indução não é inteiramente de confiança, assim as teorias cientificas não devem ter como base a indução.
Ana Cruz nº2 11ºC
O raciocínio indutivo não é de confiança. Isto porque, os defensores do raciocínio indutivo atribuem o sucesso da ciência à sua capacidade para verificar as teorias que produz, recorrendo à observação ou então, recorrendo a provas experimentais.
O problema é que muitas teorias cientificas se referem ao que não se pode observar, não podendo assim constituir um raciocínio indutivo, pois não existem objetos de observação.
Sara Fernandes n.º 20 11.ºC
Todos nos baseamos enormemente no raciocínio indutivo. Supomos que em virtude de o Sol ter nascido todos os dias no passado, temos boas razões para supor que nascerá amanhã. Porém, se o filósofo David Hume tiver razão, o passado não fornece qualquer espécie de pista para o que acontecerá no futuro.
O raciocínio indutivo não é de confiança, pois o utivista afirma que a ciência começa pela observação pura dos acontecimentos, mas a observação pura é impossível.
A inferência indutiva não é de confiança, porque todo o raciocínio indutivo não tem o menor fundamento, tanto no quotidiano como na ciência. Ora, qualquer raciocínio indutivo subentende o princípio da indução, isto é, qualquer inferência indutiva pressupõe que a natureza é uniforme. Contudo, não há como justificar que a natureza é uniforme. Portanto, qualquer raciocínio indutivo é injustificável. Desta forma, não podemos concluir todo o cobre dilata quando é aquecido observando muitos pedaços de cobre que dilatam quando são aquecidos. Apenas fazemos este tipo de inferência indutiva por uma espécie de instinto ou hábito.
O raciocínio indutivo não é de confiança. Isto porque enfrenta objeções muito fortes. Das quais retiramos que não é possível registar todos os factos empíricos (sendo a observação pura impossível)e a observação por vezes não é observada diretamente (por exemplo, no caso das leis dos eletrões, estes não são observados diretamente, por isso essa lei não pode ser extraída por indução.
Assim concluí-se que o raciocínio indutivo não é de confiança porque este não nos dá certezas para que algo esteja correto, mas sim probabilidades.
o raciocinio indutivo nao é de confiança.
A confiança na induçao parece indespensavel tanto na ciência como na vida quotidiana. No entanto, a observaçao pura dos acontecimentos é impossivél, pois dado que nao é possivel registar todos os factos empiricos, temos sempre de seleccionar o que havemos de observar e fazemo-lo em funçao dos nossos interesses e expectativas teoricas.
Para alem disto, muitas teorias cientificas se referem ao inobservavel, nao podendo ter sido concebidas por induçao a partir daquilo que se observa
Partindo destas objeçoes podemos concluir que a induçao nao é totalmente de confiança, assim as teorias cientificas nao devem ser baseadas na induçao
O raciocínio indutivo, seguindo o âmbito da ciência, não é de confiança.
O raciocínio indutivo, de forma geral provem das nossas experiências passadas, mas, só porque algo aconteceu no passado de uma forma minimamente constante não queira dizer que isso se venha a repetir no presente e muito menos no futuro.
Imaginando que todos os dias de manhã ao sair de casa o Quim Zé vê todos os dias o seu cão a pedir comida, isso não faz com que amanhã o cão faça a mesma façanha, ele pode estar a dormir por exemplo.
Daí que não nos podemos basear no raciocínio indutivo, pois este pode nos facilmente induzir em erro.
Alexandr Ostrovschii nº1 11ºC
O raciocínio indutivo, seguindo o âmbito da ciência, não é de confiança.
O raciocínio indutivo, de forma geral provem das nossas experiências passadas, mas, só porque algo aconteceu no passado de uma forma minimamente constante não queira dizer que isso se venha a repetir no presente e muito menos no futuro.
Imaginando que todos os dias de manhã ao sair de casa o Quim Zé vê todos os dias o seu cão a pedir comida, isso não faz com que amanhã o cão faça a mesma façanha, ele pode estar a dormir por exemplo.
Daí que não nos podemos basear no raciocínio indutivo, pois este pode nos facilmente induzir em erro.
Alexandr Ostrovschii nº1 11ºC
Não há regras simples que permitam distinguir os bons raciocínios dos maus, o que levanta o problema da indução. Para sabermos se se trata de um bom um de um mau raciocínio na indução temos primeiro de ultrapassar os obstáculos que se levantam, visto que não temos regras capazes de definir quando é que estamos perante um bom ou mau raciocínio indutivo.
O que o principio da indução nos diz é que um curso não se irá alterar radicalmente de um momento para o outro e que, portanto, as regularidades observadas no passado continuarão a verificar-se no futuro.Assim, podemos concluir que o raciocínio indutivo não é de confiança, já que apenas nos pode levar a concluir que um determinado fenómeno possa acontecer, e não que ele irá acontecer no futuro.
A teoria do indutivismo afirma que todas as nossas explicações de fenómenos advêm da observação. No entanto esta tese tem algumas objecções, tais como a observação não ser sempre pura e o facto de alguns fenómenos serem inobserváveis.
Logo,o raciocínio indutivo não é de confiança.
Raquel Martins nº19 11ºA
O raciocínio indutivo não é de confiança.
A confiança na indução é necessária tanto no dia-a-dia como na ciência. Contudo, a observação pura dos acontecimentos não é possível, porque como não é possível registar todos os factos empíricos, temos sempre que optar pelo que vamos observar e fazemo-lo em função dos nossos interesses e expectativas teóricas.
Para além de tudo isto, muitas teorias científicas referem-se ao que não é observável, não podendo por isso ter sido geradas por indução a partir daquilo que se observa.
Através disto podemos tirar a conclusão que a indução não é completamente de confiança, logo as teorias científicas não devem ter como base a indução.
o comentário anterior é meu professor: Mariana Nogueira 11ºA, nº16
O raciocínio indutivo não é de confiança pois baseia-se no princípio da uniformidade da natureza (PUN), o qual não tem justificação, quer à priori quer à posteriori. Para além de que verificamos que a natureza não é uniforme (vejam-se as catástrofes naturais) não conseguimos justificar este princípio sem incorrer na falácia da circularidade.
É verdade que é dada muita importância e confiança à indução, mas tal resulta de uma tendência humana injustificada.
O raciocinio indutivo nao é de confiança pois os apesar dos defensores do raciocínio indutivo relacionarem o sucesso da ciência com a sua capacidade para verificar as teorias que dela advém, recorrendo à observação ou à exprimentaçao. O problema é que muitas teorias cientificas se referem ao inobservável e por isso não podem constituir um raciocínio indutivo visto que não existem objetos de observação.
Nao. O raciocinio indutivo pressupoe previsoes ou generalizaçoes, feitas a partir da observaçao empirica de acontecimentos. Mas quando se faz uma previsão ou uma generalizaçao supomos que tal ira acontecer sempre, embora não conheçamos todos os casos. Ou seja , poderao haver casos em que o que seria de esperar nao acontece, pois o que estamos a afirmar com um raciocinio indutivo é que temos total certeza do que irá acontecer, mas há a probabilidade de tal nao acontecer, pelo que o raciocinio indutivo nao é confiança.
DAniela Coutinho nº8 11A
A indução, inferência indutiva, pressupõe a uniformidade da natureza, pois só posso justificar que algo irá acontecer, tendo em conta que nas mesmas circunstâncias já aconteceu no passado se a natureza for de facto uniforme. Ora, é do conhecimento geral que há certos fenómenos impossíveis de prever, logo há certas generalizações que falham. Daí, que o raciocínio indutivo, apesar de útil na ciência, nem sempre é credível, por vezes as suas previsões falham.
Andreia Silva
O raciocínio indutivo não é de confiança, pois quando fazemos uma inferência indutiva, pressupomos que a natureza é uniforme (acreditamos que as leis da natureza nunca mudarão, as mesmas causas terão sempre os mesmos efeitos). Uma crença de que a natureza é uniforme não pode ser justificada nem a priori nem a posteriori. Logo se o principio da uniformidade da natureza não pode ser justificado, então as nossas inferências indutivas dele dependentes também não podem ser justificadas.
Joana Vasconcelos nº13 11ºA
O raciocínio indutivo não é de confiança. Os defensores do raciocínio indutivo afirmam que as explicações para os fenómenos se baseiam apenas na observação dos factos. Mas o problema está no facto de muitas teorias cientificas se referirem ao inobservável.
Ivo Farreca, nº11
O raciocínio indutivo não é de confiança.
A confiança na indução parece necessária tanto na ciência como no quotidiano. Todavia, a observação pura dos acontecimentos é não é possível, pois dado que impossível registar todos os factos empíricos, temos sempre de escolher o que havemos de observar e fazemo-lo em função dos nossos interesses e expectativas teóricas.
Para alem disto, muitas teorias cientificas referem-se ao que não é observável, não podendo por isso ter sido concebidas por indução a partir daquilo que se observa
Através destas objectes podemos tirar a conclusão de que a indução não é inteiramente de confiança, assim as teorias cientificas não devem ter como base a indução.
Não, o raciocínio indutivo não é de confiança. O facto de nos apoiarmos em acontecimentos que até ao presente se revelaram sem alterações, não prova que não existam exceções. Todo o cobre que já vimos dilatava com o calor, mas o pedaço de cobre que não dilate pode não estar ao nosso alcance e, talvez, nunca estará. Isso prova que o hábito e a expectativa em que vivemos poderá ser falsa e esta possibilidade faz-me concluir que o indutivismo não pode ser de confiança.
Ana Luísa, nº2, 11ºA
A indução baseia-se na uniformidade da Natureza, ou seja, que as leis da natureza são regulares e que nunca mudarão levando à generalização e à previsão dos acontecimentos.
Por isso podemos afirmar que o raciocínio indutivo não é realmente de confiança, pois há excepções em que as regularidades não acontecem remetendo-nos ao facto de que a Natureza não é assim tão uniforme.
A inferência indutiva não é de confiança, porque todo o raciocínio indutivo não tem o menor fundamento, tanto no quotidiano como na ciência. Ora, qualquer raciocínio indutivo subentende o princípio da indução, isto é, qualquer inferência indutiva pressupõe que a natureza é uniforme. Contudo, não há como justificar que a natureza é uniforme. Portanto, qualquer raciocínio indutivo é injustificável. Desta forma, não podemos concluir todo o cobre dilata quando é aquecido observando muitos pedaços de cobre que dilatam quando são aquecidos. Apenas fazemos este tipo de inferência indutiva por uma espécie de instinto ou hábito.
O raciocínio indutivo não é de confiança. Isto porque enfrenta objeções muito fortes. Das quais retiramos que não é possível registar todos os factos empíricos (sendo a observação pura impossível)e a observação por vezes não é observada diretamente (por exemplo, no caso das leis dos eletrões, estes não são observados diretamente, por isso essa lei não pode ser extraída por indução.
Assim concluí-se que o raciocínio indutivo não é de confiança porque este não nos dá certezas para que algo esteja correto, mas sim probabilidades.
Tiago Melo nº22 11ºA
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